A importância de uma visão inclusiva nos novos modelos de negócio turístico vai ser debatida no auditório do ISCE, no dia 4 de abril.
Turismo e Inclusão – Uma gestão turística de futuro traz ao Instituto uma série de casos práticos, exemplos de boas práticas da inclusão no turismo.
O tema a ser discutido no ISCE visa “sensibilizar os atuais estudantes para a importância da temática no seu modus operandi, contribuindo assim para a formação de melhores profissionais”, conforme referiu o Diretor de Departamento, Prof. Doutor Nuno Abranja.
Portugal continua a ser um dos destinos prediletos. Em 2017 recebeu 20,6 milhões de hóspedes, mais 8,9% face a 2016.
Mas, segundo os dados do Censos 2011, aproximadamente 1 milhão e 900 mil de portugueses, com mais de cinco anos de idade, declaram ter muita dificuldade (ou não conseguir realizar), pelo menos uma de seis atividades diárias: andar (25%), ver (23%), memorizar (17%), ouvir (13%), tomar banho/vestir-se (12%), compreender (10%).
Só na Europa existem 184 milhões de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O debate vem abordar a dificuldade de deslocação para estes portugueses e estrangeiros que constituem uma importante fonte de receita para os estabelecimentos e para o país, já que cerca de 70% da população que precisa de facilita a acessibilidade tem meios financeiros e condições de saúde para viajar, segundo o estudo da Deloitte & Touche – Tourism for All in Europe – citado pelo OSSATE com base em Van Horn, 2002.
De acordo com os dados de 2007 do European Network Accessible Tourism(ENAT), as receitas potenciais estimadas do mercado de turismo acessível ascendem cerca de 83 mil milhões de euros por ano, considerando apenas o mercado europeu.
O evento, organizado pelo Departamento de Turismo do ISCE, terá início às 10h do dia 4 de abril e as inscrições podem ser feitas através do email nuno.abranja@isce.pt .
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