Portugal já acolheu mais de 1.400 refugiados e tem promovido o acesso destes ao Ensino Superior português.
As 12 bolsas surgem após a assinatura de um protocolo entre o Alto Comissariado para as Migrações e a Plataforma Global de Apoio a Estudantes Sírios. Esta plataforma foi criada por Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, e tem como objetivos prevenir a perda de uma geração de
diplomados, investir no futuro da Síria dando aos seus jovens meios para terem uma educação superior e ainda preparar futuros líderes para construir uma sociedade mais inclusiva.
Jorge Sampaio afirmou que as propinas de alguns estudantes não têm significado no orçamento das Universidades. O Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, reforçou dizendo à que Renascença que “há universidades que concederam total isenção de propinas a refugiados”.
Com uma rápida pesquisa superficial na internet, a Mais Superior apurou que a Universidade Nova integrou no início deste ano dezasseis refugiados num curso de língua portuguesa, a Universidade de Coimbra oferece a frequência nos seus cursos a jovens refugiados, promovendo também a sua integração, e a Universidade Lusófona criou o Programa de Enquadramento Académico de Refugiados (PEAR) que financia os seus estudos e faz a ponte entre os refugiados e o seu início/continuação no ensino superior.
Portugal participou ativamente no resgate de vários refugiados, que chegam principalmente à Grécia e à Itália, sendo depois recolocados em outros países da Europa.
[Fonte: Rádio Renascença]
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