Os alunos da Associação de Estudantes da Escola Superior de Dança (AEESD) estiveram em protesto esta quinta-feira, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), onde se encontram “provisoriamente” desde 2018.
Até à data, esta já se trata da terceira manifestação. Os alunos reivindicam faltas de condições nas instalações e a indigitação do novo diretor da ESD, Samuel Rego, adiada há 7 meses.
O diretor eleito da Escola Superior de Dança marcou presença neste protesto que teve inicio as 9:00 da manhã e durou cerca de 5 horas, assim como cerca de 90 alunos, funcionários, juventude comunista portuguesa e a federação académica do ISEL.
Os alunos exigem “instalações próprias e dignas”, referindo que a falta de condições se agravou durante a pandemia, uma vez que os estúdios têm de estar abertos para ventilar.
A mais superior falou com a presidente da associação de estudantes, Daniela Marques, que referiu que estão neste momento a utilizar um estúdio completamente improvisado para as aulas, frio e sem condições. Alguns alunos acabaram mesmo por ficar lesionados devido ao frio que lá dentro se faz sentir.
A presidente da AEESD refere que o protesto dirigido ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior decorreu dentro da normalidade, cumprindo com o distanciamento social e teve uma boa adesão.
“O protesto correu bem, mas estamos neste momento a aguardar feedback.”