Mestrado: O passaporte (efetivo) para o mercado de trabalho
Definido como “desenvolver e aprofundar os conhecimentos obtidos em Licenciatura” pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), o percurso de segundo grau superior, realizado, formalmente, durante três ou quatro semestres, perfazendo um total de 90 a 120 ECTS (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos), integra um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, e uma dissertação de natureza científica, um trabalho de projeto ou um estágio profissional — objeto de relatório final —, incidindo a escolha no perfil e prioridades do/a estudante.
Assente na premissa de “compreender e resolver problemas, em contextos alargados e multidisciplinares”, desenvolvendo soluções ou emitindo juízos sobre “implicações e responsabilidades ético-sociais”, o Mestrado propõe-se a garantir uma aprendizagem ao longo da vida “auto-orientada e autónoma”, exigindo — na submissão — uma média de 14 valores ou a detenção de uma Pós-Graduação, com custos não lineares, fixados por cada Instituição de Ensino, variando entre os 1500€ e os 6000€, dependendo da reputação, da localização e da área predileta.
Possibilitando a estimulação do pensamento reflexivo e a aquisição de background, a transformação operada pelo Processo de Bolonha defende, ainda, a promoção da mobilidade da comunidade académica, uma vez que permite a obtenção de uma maior flexibilidade no currículo, com a complementaridade da formação em saberes ou países distintos.
Mas… Aos olhos dos empregadores, é, igualmente, uma condição imprescindível. Segundo dados revelados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), 78% da população desempregada é Licenciada, enquanto que somente 16,6% é Mestre, indiciando, inevitavelmente, diferenças na remuneração: Em 2020, o rendimento médio aponta para ganhos salariais a transcender os 27%, em Saúde, Direito e Ciências Empresariais.
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