Uma fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, disse à Lusa que os boletins para votar antecipadamente no estrangeiro nas eleições legislativas não foram suficientes em vários locais.
Segundo a fonte da agência Lusa, os locais onde faltaram boletins foram:Barcelona, Seul, Pequim, Berlim, Budapeste, Zagreb, Bogotá e Maputo.
Também segundo a fonte da agência Lusa, a escassez de boletins de voto deveu-se à dificuldade de prever, com exatidão o número de pessoas que iam exercer o seu direito.
Nas últimas eleições, europeias, em maio, foram remetidos 15.885 boletins e votaram 1.242 eleitores, dos quais 398 eram militares em missões oficiais.
A votação decorreu entre, dia 24 dia 26, em 115 representações consulares e diplomáticas portuguesas situadas em 73 países.
Tendo em conta a quantidade de pessoas que votam antecipadamente no estrangeiro, a falta de boletins de voto afetou claramente a intenção destes portugueses recenseados em Portugal de exercer o seu direito de voto.
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