A Casa das Artes de Arcos de Valdevez recebe, nos meses de fevereiro e março, 11 concertos intimistas que evidenciam o melhor da música feita em Portugal!
O ano de 2019 ainda agora começou e a época dos festivais está já oficialmente declarada. Aquela que é uma das mais antigas mostras de música moderna portuguesa, o Festival Sons de Vez, já fervilha e traz consigo dois meses de programação musical ao Norte do país.
Diogo Piçarra tem as honras de abertura, logo no dia 9 de fevereiro! Depois de um ano de vitórias com a conquista dos Prémios José da Ponte pela SPA, Melhor Act Nacional pela Rádio Nova Era, e Best Portuguese Act pela MTV, traz-nos a palco uma nova abordagem e conceito, no projeto Abrigo, mais intimista e próximo do seu imenso público.
No fim-de-semana seguinte, mais concretamente a 15 de fevereiro, é o rock americano de descendência lusitana que toma de assalto a programação: os The Last Internationale, que visitaram o ano passado o nosso país para uma brilhante atuação no NOS Alive, regressam para um espetáculo de contornos únicos e que terá a primeira parte a cargo dos Prana, o trio de rock que editou recentemente o disco que assinala 10 anos de carreira, Ser Nenhum.
A 23 de fevereiro, chega a banda de Ed Rocha Gonçalves e Catarina Salinas, os Best Youth. Em digressão com o segundo disco de originais intitulado Cherry Domino, a banda do Porto promete trazer-nos um concerto energético com o seu indie rock mesclado de dream pop electrónico.
O mês de março começa ao som do novíssimo trabalho discográfico de Márcia. Vai e vem será apresentado ao vivo na Casa das Artes de Arcos de Valdevez dia 2 de março num conjunto de doze canções, entre as quais o single “Tempestade”, que tem estado a rodar fortemente nas rádios.
A 8 de março, o palco é entregue à diva da soul nacional: Áurea. A cantora tem estado numa roda viva de trabalho, dividindo os palcos com a prestação enquanto jurada do The Voice Portugal.
A programação do Sons de Vez soma e segue com dose dupla a acontecer a 15 de março. Primeiro com Rogério Charraz, que se faz acompanhar ao vivo dos seus habituais Irrevogáveis, para apresentar a tournée “Km 4.0”, e depois com Surma, que se tem destacado na imprensa como um dos novos talentos nacionais, com sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos levam para paragens mais ou menos incertas.
No penúltimo fim-de-semana do mês, a 23 de março, a noite é de revivalismo com os Ecos da Cave. Nascidos em 1987, foram cabeças de cartaz da primeira edição do Festival Paredes de Coura e hoje, mais de 30 anos volvidos desde a origem estreiam-se no Sons de Vez. Na primeira parte estarão os Atacadores Desapertados, provenientes do concelho vizinho de Ponte da Barca e que marcaram os inícios dos anos 90 com um Punk ácido e aguerrido.
O festival termina a 30 de março com Samuel Úria. Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, o músico e compositor leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural a lenda urbana tudo está certo: meio homem, meio gospel, mãos de fado e pés de rock n’ roll.
Os concertos têm sempre início marcado para as 23h00 e os bilhetes são colocados à venda na semana respeitante a cada concerto, podendo ser adquiridos localmente ou por reserva telefónica (através do número 258520520). Informações adicionais são disponibilizadas pelo correio eletrónico casadasartes@cmav.pt ou no Facebook.
O Festival Sons de Vez encontra-se atualmente nomeado em três categorias dos Iberian Festival Awards: Small Best Festival, Best Indoor Festival e Best Communication. As votações decorrem online até dia 9 de fevereiro, data em que arranca esta 17ª Edição!
[Foto MEDIASounds]