Desabafos de um Universitário com… Béu Lopes
Irreverente e de sorriso cativante, (Isabel) Béu Lopes é um dos rostos portugueses mais influentes, que carimba talento na abordagem envolvente declarada — sem filtros ou subterfúgios —, enquanto instiga o brio individual e o amor-próprio, através da moda, beleza e lifestyle.
Detentora de uma postura empoderada, confidencia-nos aptidões secretas, bem como ambições (e inquietações!), que a conduziram ao pódio do cosmos académico, onde nenhum obstáculo é insuperável.
Iniciaste o teu percurso no YouTube, sendo, atualmente, no Instagram, que difundes a tua paixão. A admiração pelo universo (complexo) das redes sociais desabrochou de que vontade ou propósito?
O fascínio surgiu, naturalmente, quando comecei a partilhar o meu dia-a-dia no Twitter, em consequência do meu cabelo encaracolado e das minhas sobrancelhas marcadas — e o feedback foi muito positivo, levando-me a conceber um canal.
Incentivar outras pessoas motivou-me a prosseguir.
Somando 70,3 mil followers… Qual é o segredo?
O sucesso reside na autenticidade e transparência.
Prefiro expor altos e baixos, em detrimento da ostentação da “vida perfeita”, estabelecendo um vínculo genuíno com os seguidores.
É crucial diferenciarmo-nos pela criatividade e inovação, mediante o estímulo de ideias arrojadas e a recusa de padrões similares.
Luís Pedro Nunes afirmou, num artigo de opinião, que ser influencer é “o hiperelevador social mítico para adolescentes e, aparentemente, o mais democrático meio para chegar à fama e riqueza”. O pré-conceito ainda predomina?
Infelizmente, sim.
A hostilidade advém da desvalorização do trabalho e dedicação, que a criação de conteúdos reivindica — planeamento, briefing, produção e edição.
Só existem benefícios, quando o esforço é absoluto — não basta tirar fotografias bonitas e publicar.
Licenciada em Ciências da Comunicação, pela Universidade Fernando Pessoa, encontras-te, agora, a frequentar o Master in Marketing and Management for Luxury Tourism na Les Roches International School of Hotel Management. Estudar no estrangeiro abre portas?
Sem dúvida!
O corpo docente é constituído por prestigiados profissionais, que possibilitam a expansão de oportunidades de networking e o fortalecimento da rede de contactos, oferecendo uma perspetiva próxima e realista da indústria e uma base sólida de saberes — fundamental para uma carreira triunfante.
É um investimento que compensa. Recomendo a 1000% [risos].
De Vila Nova de Gaia para Marbella. A integração manifestou ser um desafio?
Confesso que foi um pouco desafiante sair da zona de conforto e adaptar-me a uma nova cultura, língua e rotina.
Porém, ao ter sido super bem recebida, acabei por encontrar o meu lugar.
Tem sido uma experiência muito enriquecedora [risos].
Que competências únicas são fornecidas?
Viabilizando uma visão prática e atualizada sobre o mercado, através de unidades curriculares, como Marketing Estratégico, Gestão de Marcas ou Hospitalidade de Luxo, a formação disponibiliza insights valiosos e habilidades determinantes para ingressar no seio laboral, com destaque.
De que forma malabarizas a aprendizagem com o digital?
É um equilíbrio delicado, mas o ingrediente primordial é a organização.
Utilizo ferramentas de gestão de controlo de tempo e procuro, sempre, usufruir de momentos para relaxar e recarregar energias, evitando pressões ou imposições.
Portugal é, intrinsecamente, um país vocacionado para o Turismo, tendo sido reconhecido como o 6º destino mais desejado. Manteres-te alinhada com as exigências representa um dos planos-chave?
Seguramente.
Estou empenhada em contribuir para o contínuo crescimento do setor, alicerçada às tendências e demandas do ofício, com relevância e mestria.
Qual é o próximo passo?
Ampliar conhecimentos, lançar projetos e iniciativas — em nome pessoal —, e continuar a inspirar [risos].