Vários cientistas de diferentes países criaram um algoritmo que poderá ser importante e vir a ajudar a diagnosticar a doença do COVID-19 de uma forma muito menos invasiva do que a que é neste momento utilizada.
Cientistas do México, Estados Unidos, Espanha e Itália, liderados por uma equipa do Massachusstes Institute of Technology (EUA), estão a elaborar uma base de dados com milhares de sons de tosse de pessoas de todas as idades, com e sem COVID-19.
Ao longo do tempo que vão recebendo os sons, os mesmos serão analisados através de um algoritmo e inteligência artificial para conseguir distinguir o som da tosse de alguém que está infetado de uma pessoa que não está. A tosse e o tom de voz de uma pessoa infetada, assintomática ou que não está infetada poderá ajudar a identificar o seu estado em 15 segundos.
“Os participantes doam a sua tosse e os seus dados e essas tosses vão alimentar um sistema de inteligência artificial que, com reconhecimento de voz, identifica tosses de pessoas infetadas e de pessoas não infetadas, comparando-as com uma precisão de que o ouvido não é capaz”, afirma um dos cientistas.
O estudo iniciou há dois meses em hospitais de Espanha, Itália, Estados Unidos e México por atravessar o pico da pandemia do COVId-19.