Um estudo coordenado por Margarida Amaral encetou novas possibilidades para o estudo da doença crónica obstrutiva pulmonar (DCOP).
“Increased Frequency of CFTR Mutations in COPD Patients: CFTR as a Drug Target for COPD?” é o título do estudo da professora do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e coordenadora do Instituto de Biosistemas e Ciências Integrativas (BioISI), que colaborou com Carlos Lopes, pneumologista do Hospital de Santa Maria.
O trabalho realizado pelos dois investigadores vai possibilitar saber mais sobre esta doença respiratória muito frequente, relacionada com o tabaco (e poluição) e que é a 5.ª principal causa de morte e para a qual não existe cura.
“[O estudo] mostrou também como é que uma doença rara como a fibrose quística (FQ) pode ajudar não só a compreender a fisiopatologia duma doença comum como a DPOC, mas também a encontrar estratégias terapêuticas para a mesma”, pode ler-se num nota partilhada no site da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O trabalho de Margarida Amaral e Carlos Lopes recebeu em novembro de 2019 o Prémio Thomé Villar/Boehringer Ingelheim, no valor de 10 mil euros, atribuído a estudos de investigação científica no âmbito da Pneumologia.
[Imagem: FCUL]