Entrevista | Ana Júlia: O conhecimento acessível
Desabrochando de uma piada — num grupo de WhatsApp —, a @deuskdaminhavaga manifesta ser o refúgio de quem acredita que o universo educacional — também — impulsiona atos solidários.
Ana Júlia, estudante de Medicina, explana — em entrevista — que — com autenticidade — a frustração pode (mesmo) virar inspiração e conexão, transformando ansiedade — em força coletiva.
Como surgiu a ideia?
Foi — na preparação para o exame do INEM — que percebi que existia demasiado material disperso, alimentando o desejo de criar uma página, que partilhasse dicas e ferramentas — como um “diário aberto”.
O aumento exponencial da comunidade, que soma 72 mil seguidores, demonstra que a vontade de não caminhar sozinho impera e motiva.
As redes sociais substituem a aprendizagem?
De todo.
As plataformas possuem alcance e democratizam os saberes, mas — por outro lado — promovem comparações e expetativas irreais.
O segredo reside numa utilização consciente, que restrinja o consumo tóxico e valoriza o conteúdo útil.
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Que disciplina colmataria as falhas identificadas — durante o percurso?
Mediante uma unidade curricular prática sobre carreiras, que transmitisse noções efetivas de cada área e desenvolvesse competências reais — alinhadas às necessidades do mercado de trabalho —, a visão “romantizada” daria espaço a menos ilusão e mais clareza.
A pressão académica exige…
… preparação mental, uma vez que passamos do Ensino Secundário para o Superior — sem treino de autonomia ou de gestão de responsabilidades.
É um choque — para muitos.
O que planeias — para o futuro?
Pretendo lançar um canal de YouTube e um curso gratuito — destinado a alunos com baixos rendimentos —, convertendo o digital em oportunidades concretas.
Um conselho?
O primeiro semestre serve para errar, perceber o método de estudo e crescer — passo a passo.




































