Entrevista | Mafalda Creative e Mariana Bossy: “Plágio” ganha palco “ao Vivo”
De “Rainha da Net” a “Recreio”, Mafalda Creative — fenómeno do entretenimento nacional — e Mariana Bossy — criadora de conteúdos —, que dinamizou uma estreia documental cinematográfica — com red carpet, pipocas e provas de vinho —, apresentar-nos-ão um formato disruptivo — em tour de 1 a 18 de dezembro —, que irá (muito além) da realidade online.
Fornecendo uma “pitada sarcástica” e um meet & greet inesquecível, o espetáculo garante paródia, exposes a ex’s e mexerico, mediante um inocente (e modesto) relato de factos.
Somando um milhão de visualizações no TikTok, asseguram destruir o mundo. O podcast semanal desabrochou de que vontade?
O desejo de abordar uma ampla variedade de temáticas — com a leveza e a espontaneidade de uma conversa entre amigas — num meio aberto e genuíno conduziu-nos à efetivação do projeto, revigorando um elo, assente na partilha próxima de vivências e opiniões.
Com uma cumplicidade característica, o conceito de autenticidade marcará presença no alinhamento. Que verdades (ou facetas) trarão a público?
Num tom irónico e irreverente, procuramos oferecer uma experiência exclusiva, desvelando — em primeira mão — segredos ocultos e confissões inesperadas, num ambiente descontraído e divertido, transportando as rubricas mais populares, bem como as famosas revitalizações de carreira de uma figura pública.
“Indiciadas por crimes”, preparam-se, agora, para o “Renascimento do ano”, após um detox intensivo de redes sociais?
A ligação do humor ao drama e à fofoca consiste no fator impactante, que nos permite lidar com situações complexas, movimentando uma profundidade emocional.
O equilíbrio da trilogia amplia a mensagem e demonstra que — em cada evidência — predominam histórias e sentimentos importantes.
“Gritem. Temam. Fujam.” Prometendo “ataques de ansiedade”, transformar dores em comédia é o melhor remédio?
Sem dúvida.
Utilizar o riso para nos protegermos de frustrações auxilia o processo de superação de desafios, medos ou inseguranças.
É só mudar a perspetiva e ser feliz — nos caos.
Durante o brainstorming, possuem rituais peculiares, que estimulem a criatividade?
A amizade é uma fonte de incentivo constante.
Cultivamos um alicerce de discussão livre e espontâneo, dando voz — até — a ideias inusitadas.
O processo paralelo facilita a identificação da essência do que pretendemos transmitir, tornando o trabalho numa responsabilidade prazerosa e divertida.
Haverá espaço para o improviso?
Claro que sim — e será parte fundamental.
Acreditamos que momentos únicos emergem do ocasional e da surpresa, possibilitando a fluidez natural, através da piada sobre assuntos delicados — sem ofender.
Imersas num poço de algoritmos, scrolling e likes, ser-se influencer acarreta consequências?
Com a “mente da net”, correr — incessantemente — atrás do próximo escândalo pode ser desgastante.
Todavia, a panóplia de pressões, números e incumbências fomentados não se sobrepõem às conexões autênticas, que planeamos edificar.
Que legado almejam produzir na sociedade?
Positivo.
Queremos construir uma comunidade, que encoraje o diálogo e valorize a vulnerabilidade, tendo a reflexão e a gargalhada como ingredientes basilares.
Ao desmistificar os altos e baixos, que a vida nos impõe, promovemos a aceitação e o controlo sobre estímulos contraproducentes ou desfavoráveis.
E para 2025?
O plano será continuar a inspirar, explorando novas narrativas e dimensões, exprimindo — sempre — que juntas somos mais fortes, enquanto aprendemos a respeitar as nossas diferenças e a reconhecer a relevância do apoio mútuo.
Ansiamos ser um exemplo de que é possível estruturar parcerias puras e saudáveis.