Sustentabilidade: Uma nova tradição?
Ana Milhazes, ex-viciada em compras e com um temperamento (bastante!) acelerado, percebeu, em 2012, que viver com menos é viver com mais, através da busca por alternativas aos seus cismas, preocupações e compromissos, adotando, atualmente, (sem sacrifício!) três práticas regenerativas — Slow Living, Zero Waste e Minimalismo, partilhadas no blogue “Ana, Go Slowly”, onde impulsiona a mudança, promove o empoderamento individual, e estimula a adoção de escolhas conscientes.
Num período de excessos, representado por um consumismo exacerbado, não desperdiçar é um desafio (para muitos!) difícil de superar. Contudo, não é impossível: “Simplificar ao máximo e começar o processo gradualmente. O lema é correr por gosto, sem cansar.”
Decoração / Alimentação
- Reutilizar a árvore de plástico, prolongando a vida do objeto, é o ponto de partida, seguindo-se o aluguer de um Pinheiro Bombeiro, a compra em vaso para ser, posteriormente, plantado, ou em segunda mão, ou a troca entre o círculo próximo;
- Utilizar adornos ou adereços alusivos naturais, como “pauzinhos de canela, pinhas ou velas, personalizando com fita colorida”;
- Preferir guardanapos e toalhas de pano, excluindo louça descartável;
- Incluir pratos de base vegetal;
- Evitar sobras ou dividi-las com os restantes membros;
- Inovar: Talos, cascas e sementes (também) são comida!
- Eleger o mercado a granel;
- Recolher o óleo alimentar das frituras e entregar para reciclar;
- Fazer a compostagem dos resíduos castanhos.
Energia
- Luzes e lâmpadas LED;
- Ligar aparelhos de aquecimento (apenas!) quando é necessário;
- Aproveitar o espaço do forno para confecionar mais do que uma refeição.
Presentes
- Deixar de oferecer e receber, ou reduzir: “Conviver mais. Marcar aquele jantar ou café prometido, que teima a ser adiado. Um dos melhores presentes é o nosso tempo”;
- Optar pelo método DiY;
- Escolher o comércio nacional e local, priorizando produtos consumíveis, nomeadamente infusões, cosméticos ecológicos ou plantas de citrinos decorativas e comestíveis;
- Conhecimento ou experiências: “Vouchers, workshops, retiros ou sessões fotográficas”;
- Não adquirir (nunca!) papel de embrulho! Reaproveitar “sacos, caixinhas, cestos, tecidos, lenços, folhas de jornal, e papel pardo ou manteiga”, utilizando “cordel em vez de fita-cola.”
Solidariedade
- Voluntariar no serviço de refeições da Refood;
- Doar vestuário ou embalagens.