Lisboa Mistura está de volta com um programa de luxo, gratuito e para TODOS
A 18ª edição do Festival Lisboa Mistura, que pretende sublimar a diversidade cultural, regressa a 9 e 10 de setembro, com uma programação gratuita de muita música, encontros, oficinas e debates nos Jardins do Museu de Lisboa, no Palácio Pimenta, das 16:00 às 24:00 horas.
Organizado pela Associação Sons da Lusofonia e pela EGEAC Cultura, o evento quer “escutar a cidade e o mundo à volta, pensar no seu futuro e no futuro da cidade e da cultura, como ativação da cidadania na construção urbana”, abrindo com a conversa “Lisboetas e Visibilidade”, seguida de uma Festa Intercultural; da apresentação da Orquestra de Percussão e Sopros do projeto D’Improviso; e da atuação do DJ, com A Mãe Dela, do saxofonista e rapper britânico Soweto Kinch, e da premiada cantora, bailarina e compositora africana Dobet Gnahoré.
Já no domingo, posteriormente a “Arte Participativa”, o palco será entregue à OPA – Oficina Portátil de Artes, à mistura de spoken word, jazz e hip-hop dos JAZZOPA, e às propostas sonoras, como DJ, de Tiago Pereira, dinamizador d’A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, A Criatura, e os Fogo Fogo, com Fladu Fla.
“A festivalização da cultura, por promover a efemeridade e substituir cultura por entretenimento, não constrói sustentabilidade nem ajuda as pessoas a encontrar plataformas que medem os seus interesses e aspirações com interesses privados. Por isso, o Lisboa Mistura está mais do que nunca enquadrado nos bairros de Lisboa, onde inscreve práticas artísticas e comunitárias experimentais que, a partir do trabalho coletivo, nos fazem descobrir os lisboetas e o mundo, e que olhem de forma diferente para as questões urgentes que se põem às comunidades. Lisboa tem que ser no mesmo esgar tradição e risco, não só turismo e gentrificação”, afirmou Carlos Martins, Fundador e Programador do festival.