Após dois anos a realizar-se no final de verão, o IndieLisboa volta aos meses habituais: de 28 de Abril a 8 de Maio. A programação já está completa e o cinema português domina as sessões e as listas de competição do festival.
Pela primeira vez na história do IndieLisboa, a competição nacional de longas-metragens é a maior de sempre, com nove obras cinematográficas de realizadores de diferentes gerações e que transmitem perspetivas e abordagens diversas.
Um dos filmes nacionais em competição é “Trio em Mi Bemol”, da realizadora Rita Azevedo Gomes. Esta longa-metragem é uma adaptação fílmica da peça de teatro de Éric Rohmer que retrata um casal que se vai encontrando até se apaixonarem de novo.
“Atrás Dessas Paredes”, de Manuel Mozos, é um documentário que descreve a vida dos marginalizados, dos criminosos e dos considerados loucos, no interior de espaços limitados por 4 paredes, como um hospital ou uma prisão.
Jorge Jacôme está nomeado com a sua primeira longa-metragem “Super Natural”. Um filme que mistura documentário e ficção e que nos faz refletir se devemos considerar tudo como “natural”, através das deslumbrantes imagens da ilha da Madeira.
“Frágil”, de Pedro Henrique, é outro dos nove filmes que fazem parte da competição nacional de longas-metragens. Um filme semi-musical que retrata um grupo de amigos que adiam o regresso à normalidade/realidade, através das suas vivências noturnas num “club”.
Na competição de curtas portuguesas, destacamos “Às Vezes Os Dias, Às Vezes A Vida”, de Jaime Gonçalves, que nos descreve como a personalidade e a identidade de uma mulher podem desaparecer com o excesso de trabalho, com o cuidar da filha e, ainda, com o luto.
E “By Flávio”, uma comédia de Pedro Cabeleira, que nos fala de uma mulher que quer ser influencer, mas que também quer namorar com um célebre Dj. Pelo meio, tem o filho, que é o seu entrave para escolher qual o caminho a seguir.
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