Mais de 10 mil alunos de 100 escolas do ensino básico do país vão receber sessões online grátis do projeto “O Pai Natal Verde”, que propõe reduzir a pegada ambiental nesta época, como no papel de embrulho, nas luzinhas e na corrida a shoppings. A iniciativa é da startup Betweien, da Universidade do Minho (UMinho), tem o apoio da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e prolonga-se até ao natal.
“Queremos sensibilizar o público infantil para os excessos cometidos na época natalícia, que têm um forte impacto negativo na preservação e sustentabilidade do ambiente”, explica o diretor da Betweien, Narciso Moreira. O seu livro “O Pai Natal Verde” é o ponto de partida das sessões online, que podem contemplar leitura animada, uma peça de teatro, um debate e uma música original sobre os valores da narrativa, reforçando a relação com as crianças.
Nos últimos anos, aquele livro já foi alvo de 300 apresentações para 20 mil crianças e de 12.500 cópias vendidas, tornando-se uma referência quando se associa natal, educação e ambiente. “Vamos continuar a disseminar esta mensagem da consciência ecológica por Portugal, incluindo as ilhas, que vai ter um impacto redobrado nas escolas com galardão Eco-Escolas da ABAE”, diz Narciso Moreira. O responsável realça que “os comportamentos ambientalmente responsáveis não vão nunca retirar o encanto e a magia natalícia para as crianças”.
A Betweien nasceu em 2011 em Braga, inclui vários profissionais diplomados pela UMinho e apostana inovação educativa em múltiplos suportes. Tem sensibilizado para vários temas sociais e com parcerias de cantores, atores e youtubers, com títulos como “Deixa o bullying só” (João Só), “O planeta limpo do Filipe” (Filipe Pinto), “Rita e a floresta dos legumes” (Rita Redshoes), “Livres e iguais” (Carlão), “Amar-te e respeitar-te” (Jimmy P), “Diogo Piçarra em Pessoa” (Diogo Piçarra), “Não te enredes na rede” (Fernando Daniel) e “Desafiar estereótipos” (Ana Bacalhau). A Betweien assume-se ainda como a única empresa nacional a promover o empreendedorismo júnior no ensino básico e secundário; um dos seus livros nesse âmbito, “Senhor empreendedorismo”, teve até edição angolana, destaque na “Forbes Brasil” e foi convertido em videojogo.