Segundo Rui Coutinho, Diretor Executivo de Inovação e Crescimento da Porto Business School e um dos membros do júri da Eurekathon, “este é um programa de e sobre pessoas, de capacitação e talento exclusivo que usa e trabalha os dados com foco na criação de um mundo melhor. A Eurekathon tira partido da capacidade e criatividade de mais de 200 pessoas, que se dedicam voluntariamente a ajudar o Banco Alimentar para solucionar um problema com grande impacto social”.
E acrescenta: “para a Porto Business School é um orgulho muito grande vivenciar este processo e, enquanto Escola de Negócios, o objetivo é que estas ideias vencedoras tenham continuidade. Vamos, por isso, desafiar os alunos da nossa Pós-graduação em Business Inteligence e Analytics a pensar como podem acelerar as soluções aqui propostas em benefício do Banco Alimentar, fazendo, assim, a diferença no terreno.”
Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, destaca também que “muitas vezes, achamos que as instituições de solidariedade social se limitam a exercer caridade, levando apenas afetos e produtos, nunca nos lembrando que se trabalharmos dados podemos estar a contribuir para a resolução de um problema. Os Bancos Alimentares contribuem hoje para a alimentação de mais de 4% da população portuguesa, número que cresceu muito devido à pandemia. Se pudermos ajudar estas pessoas de uma maneira mais efetiva, com os dados que dispomos, todos ganham”.
Com o seu projeto, que juntou diferentes backgrounds das mais variadas áreas de engenharia, os seis vencedores da Hunger Byte conquistaram um prémio de dois mil euros, sendo que 400 euros serão doados a uma ONG. O grupo concorreu com mais de 200 participantes de diferentes nacionalidades, distribuídos por 28 equipas, que foram acompanhados por diferentes mentores de empresas como a Bosch, Farfetch, Sport Lisboa e Benfica, Talkdesk, entre outras.