Já são conhecidos os vencedores da segunda edição da Eurekathon, a competição de data science promovida pela Porto Business School, LTPlabs e NOS, que, este ano, contou com a parceria do Banco Alimentar Contra a Fome para serem encontradas soluções que potenciem e otimizem o trabalho da instituição por todo o país.
A “Hunger Byte” – equipa composta por seis alunos de engenharia da Universidade do Porto e Universidade do Minho – foi a grande vencedora desta segunda edição, com a criação de um modelo que permite aumentar o número de doadores ao Banco Alimentar.
Com recurso à base de dados do Banco Alimentar e da NOS, e através do cruzamento desta informação com métricas sociais e demográficas, Catarina Rocha Leite, Bernardo Franco, Guilherme Pinheiro, João Azevedo, Luís Bulhosa e Pedro Machado, os seis amigos que formaram a Hunger Byte, conseguiram identificar o perfil do “potencial doador” e as freguesias do país onde há maior discrepância entre esses e o número de doações feitas ao Banco Alimentar.
A partir dessa análise, em menos de três dias de competição, os jovens estudantes desenvolveram um modelo prescritivo inovador capaz de chegar às freguesias onde há margem para aumentar os doadores e a quantidade de alimentos doada por cada doador, mas também o contrário, ou seja, aquelas em que não valerá a pena investir. E mais: descobriram ainda que se o Banco Alimentar direcionar as suas campanhas de marketing, recorrendo ao envio de SMS e e-mail, de notas nas faturas da NOS ou de campanhas exclusivas para determinadas freguesias, conseguirá aumentar em oito vezes a capacidade de chegar a potenciais doadores, em vez de o fazer aleatoriamente.