Há boas novidades para os universitários de Lisboa: 60% do novo alojamento para estudantes do ensino superior estará à sua disposição.
As previsões contemplam a reabilitação de 263 habitações em todo o país, transformadas para acolher estudantes – um terço das novas camas são em Lisboa, que apresenta as maiores dificuldades habitacionais para universitários.
O Plano Nacional de Alojamento Estudantil quer melhorar as condições e a oferta de habitação para estudantes do ensino superior em 42 concelhos de Portugal, num total de 11 500 camas. Além disso, 2964 camas serão melhoradas através da reabilitação de espaços que se encontram fora de utilização. O projeto saiu esta terça-feira em Diário da República e prevê-se que seja executado ao longo de quatro anos, até 2023 – de acordo com informações dos jornais Público e Jornal de Notícias.
A capital vai receber 4720 novas camas, com outras 2097 distribuídas pela Área Metropolitana (1259 em Almada; 430 em Cascais; 260 na Amadora e 48 no concelho de Oeiras). A medida triplica a habitação estudantil disponível em Lisboa, um problema com que a cidade se tem visto a mãos: as universidade não conseguem garantir alojamento a mais de 10% dos alunos matriculados.
Mais a Norte, na segunda maior cidade do país, as melhorias não são muitas: nas residências estudantis só há espaço para cerca de 11,5% dos alunos de fora do Porto.
Nos planos, prevê-se que vários edifícios do Estado sejam convertidos em residências estudantis – incluíndo as Pousadas da Juventude de Leiria, Guarda, Portalegre e Vila Real, o antigo edifício do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro (Lisboa), o antigo edifício do Instituto de Meteorologia (Lisboa), o quartel da Trafaria (Almada), o Palácio da Família Guerreiro (Faro), o Convento de Santo Estevão (Leiria) ou a Secundária D. Luís de Castro (Braga).
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