O edifício onde durante décadas funcionou o Ministério da Educação – na Av. 5 de outubro, em Lisboa – vai ser transformado numa nova residência universitária.
A novidade foi dada pelo primeiro-ministro. Esta medida está integrada no plano nacional para a criação de mais alojamentos para universitários.
Enquanto respondia a uma questão do aluno de Filosofia, Alexandre Carvalho (que o questionou sobre o fim das propinas e sobre o escasso número de residências e quatros para estudantes, que se veem obrigados a pagar preços exorbitantes), António Costa começou por enfatizar “o esforço” para aumentar o número de estudantes no Ensino Superior, que acolheu mais 17 mil alunos desde 2015, a par do necessário e consequente reforço da ação social escolar. Recordou aos presentes que o Orçamento de Estado para 2019 já prevê a descida da propina máxima para 856 euros.
O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que o governo está a desenvolver um plano nacional para a criação de residências universitárias – em parceria com entidades locais, para que seja mais fácil identificar edifícios públicos que possam ser transformados em habitação para estudantes. António Costa avançou ainda que uma dessas transformações será a do antigo edifício do Ministério da Educação (agora a funcionar na Av. 24 de julho).
Segundo indicam os dados do próprio Governo, existem 120 mil jovens a estudar fora da sua cidade – e a taxa de cobertura do alojamento universitário é de apenas de 13% desse número.
O plano de intervenção, requalificação e construção de residências de estudantes (anunciado em maio) está em fase de elaboração. Tem-se em vista a aprovação até dentro do prazo fixado na lei, de 24 de julho.
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