A robot Sophia voltou a ser uma das grandes atrações da Web Summit. Acompanhada do seu criador, Ben Goertzel, afirmou que era “Bom estar de volta”. Mas… Será que se lembra da última vez?
Na plateia, milhares de meios de comunicação. Microfones em riste, câmaras na mão, telemóveis, gravadores e até muitos cadernos e canetas para os mais old school. Todos ouviram, com entusiasmo, as declarações de Goertzel acerca dos “updates nas expressões faciais do robot, como alegria, tristeza”.
O fundador e CEO da SingularityNet, a empresa tecnológica que explora a Inteligência Artificial baseada em Blockchain, afirmou estar a focar o seu trabalho nas emoções.“Eu estou feliz. Eu estou triste” e“Estou a olhar para a direita. Estou a olhar em frente” foram afirmações da própria Sophia, que adquiriu sensibilidade ao movimento.
Segundo o criador, o segredo da robot é o self knowledge (auto-conhecimento). “Ela procura informações na base de dados e na própria percepção”, acrescentou.
Durante a conferência de imprensa, foram muitas as perguntas. Quando chegou a vez de Sophia responder, um jornalista “repetente” – que já estivera na passada edição da Web Summit e falara com a robot – colocou a questão “Estive cá no ano passado e falei consigo. Lembra-se de mim?”. No entanto, esta pergunta ficou sem resposta. Apenas quase um minuto de silêncio e a expectativa de todos os que se encontravam na sala.
O fundador e CEO da SingularityNet explicou, posteriormente, que a conexão à internet estava muito lenta e acabou por levar a problemas técnicos. Parece que até as melhores máquinas sofrem pelo mau sinal de wi-fi.
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