A Sociedade Americana do Cancro está empenhada em mostrar como este tipo de cancro tem um risco acrescido para as gerações nascidas após 1990.
Dantes era raro, agora é cada vez mais frequente. O número de casos de cancro colo-retal está a aumentar nos jovens adultos, e esta entidade estima que cerca de 13.500 novas incidências sejam diagnosticadas este ano em pessoas com menos de 50 anos.
A principal autora deste estudo, a epidemiologista Rebecca Siegel, vai mais longe ao afirmar que “pessoas nascidas em 1990, como o meu filho, têm o dobro do risco de desenvolver cancro do cólon e o quádruplo do risco de ter cancro retal”, em comparação com alguém nascido em 1950 na mesma idade.
Segundo os dados divulgados, há uma tendência ascendente que preocupa: o risco de cancro do cólon para os indivíduos que nasceram em 1990 é de cinco por um milhão de pessoas, bem acima da estatística de três por um milhão para aqueles que nasceram em 1950 no mesmo estágio de vida.
Já o risco de cancro retal para os que nasceram em 1990 é de quatro por um milhão, acima de 0,9 por um milhão para aqueles nascidos em 1950.
A triagem de rotina – que é o exame para a deteção da doença – não é geralmente recomendada para a maioria das pessoas com menos de 50 anos. Por isso, a doença é muitas vezes descoberta já em estágios avançados.
[Fonte: Mood]