O cinema dos nossos tempos é o tema principal da edição deste ano do festival de cinema Fantasporto, que leva ao Rivoli um total de 132 filmes de 35 países.
Até 5 de março, o mais importante festival português dedicado ao cinema fantástico está de volta à cidade do Porto e ao Rivoli, com retrospetivas, competições e o já habitual concurso entre escolas e institutos politécnicos.
A abertura oficial acontece hoje com o filme sul-coreano The Age of Shadows, de Jee-woon Kim, um realizador que já foi premiado no Fantas por A Tale of Two Sisters. Na sessão de mais logo à noite há espaço ainda para dois filmes integrados em cada uma das linhas de programação. Às 21h30 serão exibidos The Swordsman of All Swordsmen, de Joseph Kuo, no âmbito da retrospetiva do cinema de ação de Taiwan, e Malditos sean!, de Fabián Forte e Demián Rugna, na retrospetiva do cinema argentino.
Este ano, o tema principal é “o cinema dos nossos tempos, porque tanto na área fantástica como na área generalista temos filmes que retratam a história dos nossos tempos, nomeadamente dos conflitos”, de acordo com a diretora do evento, Beatriz Pacheco Pereira.
Em competição vão estar três filmes portugueses, todos em antestreia mundial: A Floresta das Almas Perdidas, Comboio de Sal e Açúcar e A Ilha dos Cães, o último trabalho em cinema de Nicolau Breyner. Em estreia, a longa-metragem Rewind, uma produção suíça do português Pedro Joaquim.
De resto, o Prémio de Cinema Português vai voltar a escolher o melhor filme e a melhor escola de cinema de entre nove instituições nacionais, entre elas a Universidade do Minho, Universidade de Trás-os Montes e Douro, a Universidade Católica do Porto ou a Universidade Lusófona de Lisboa. Trata-se de “uma tradição imprescindível”, segundo a organização.
O Prémio Carreira do Fantasporto vai, em 2017, para o cineasta holandês Ate de Jong, e serão exibidos os filmes Drop Dead Fred, de 1991, e o novo Love is Thicker Than Water.
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