O Lisboa Dance Festival está de volta à capital para dois dias da melhor música de dança, conversas com os artistas e um mercado onde há um mundo de propostas para descobrir. É uma visão 360º da eletrónica, que se cruza com o hip-hop e o afro, e que vai abanar as fundações da LxFactory!
Depois de provado o conceito, este é o momento da expansão. O Lisboa Dance Festival (LDF) regressa nos dias 10 e 11 de março à LxFactory para nova celebração da música eletrónica, e das mutações que esta está a sofrer.
Serão seis as salas ocupadas, com uma das novidades a recair no hostel The Dorm e no conceito back to back (B2B), onde dois artistas vão atuar como se de um desafio se tratasse. No Café na Fábrica estará a Antena 3 com “conversas de café” em direto, e na Livraria Ler Devagar ficará o Clube Antena 3, com uma sala de curadoria.
A sala Zoot segue a linha do ano passado, com Branko e Moullinex a assegurar oito horas de música, e na Fábrica XL estará o palco principal, onde nomes como Hercules & Love Affair e Marcel Dettmann vão concentrar grande parte das atenções.
Falámos com Karla Campos, promotora da Live Experiences e responsável pela organização do evento, e contamos-te tudo o que vai acontecer nesta segunda edição.
Na primeira edição do LDF, o festival apresentou-se com um conceito inovador, dividido nas áreas Music, Talks e Market. Este ano, o conceito é para repetir? Que mudanças estão previstas?
O conceito mantém-se e surge ainda mais aprofundado, com uma visão 360º do mundo da eletrónica. A prova disso são os protagonistas que vão marcar presença, e todo o cartaz já confirmado. Não são só DJ’s, como também bandas de eletrónica, live sets, artistas que cruzam a eletrónica com o hip-hop com afro. Também a música portuguesa vai estar em grande destaque e bem representada com o que de melhor se faz por cá, e nas Talks os protagonistas da dance music e os artistas vão estar à conversa no espaço do Market, fundindo o mercado com a troca de conhecimentos, tudo no mesmo espaço: a Fábrica L.
Que balanço foi feito da edição do ano passado? O que correu bem, e sobretudo o que identificaram como pontos a melhorar, que este ano possa surpreender quem esteve lá em 2016?
O balanço foi positivo, e confirma-se que há lugar para a cultura da dance music se expressar. Este ano temos uma programação nova, alargada a bandas de eletrónica, mas também temos concertos a começar mais cedo, temos mais horas de música, mais e maiores salas, adaptadas ao festival com mais criatividade.
De resto, também a área de alimentação foi alargada e melhorada.
Quais são os grandes destaques da programação deste ano?
Os grandes destaques vão para Hercules & Love Affair, que vão lançar um álbum novo no festival, tal como Mount Kimbie. Também há Marcel Dettmann, George Fitzgerald, Hunee, Tokimontsa e Jessy Lanza
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E qual vai ser a aposta nos artistas portugueses?
Vamos ter Branko, Moullinex, duas curadorias que vão dar que falar, a revelação da Mai Kino e Lince, Dupplo e ainda Holly Hood, que é a grande sensação do momento no hip-hop português.
[Reportagem: Tiago Belim]
[Fotos: Organização]
Esta reportagem faz parte da edição de janeiro/fevereiro da revista Mais Superior. Para leres mais, clica aqui!