O Prémio de Investigação Santander Totta/UNL foi atribuído a um projeto sobre o Alzheimer tardio, liderado pela investigadora Cláudia Almeida.
O vencedor da oitava edição do Prémio de Investigação Colaborativa Santander Totta/Universidade Nova de Lisboa, dedicada às Ciências da Vida, é o trabalho “Recapitulação da doença de Alzheimer de início tardio usando culturas tridimensionais de neurónios humanos”.
Este projeto vai permitir criar “um modelo experimental da doença de Alzheimer de início tardio, que poderá ser usado para estudos mais aprofundados do mecanismo de indução da doença, e também para testes personalizados de novas estratégias terapêuticas adaptadas a cada doente” explica Cláudia Almeida, investigadora do CEDOC (Chronic
Diseases Research Center) da Nova Medical School/Faculdade de Ciências Médicas, que lidera a equipa de investigadores.
A equipa vencedora conta ainda com a investigadora Catarina Brito, da Unidade de Tecnologia de Células Animais do ITQB e IBET (Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier e Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica). Participaram ainda na elaboração do projeto os investigadores Florent Ubelmann – também do CEDOC- e a estudante de Doutoramento Ana Paula Terrasso em co-orientação.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum das doenças relacionadas com a demência relacionada com a idade. É uma doença neurodegenerativa incapacitante para a qual não existe um tratamento eficaz. A forma tardia da doença, que ocorre após os 65 anos de idade, é a mais comum e afeta mais de 99% dos pacientes.
A cerimónia de entrega deste prémio – no valor de 25 mil euros – terá lugar no dia 22 de Abril, no Auditório da Reitoria da Universidade.