Com a prevista vaga de refugiados provocada pelo conflito armado que decorre na Ucrânia desde dia 24, após invasão do território por parte da Rússia, cada vez mais são aqueles que se mostram solidários com o povo ucraniano.
Neste sentido, já duas instituições de ensino portuguesas emitiram comunicados a referir a sua disponibilidade para acolher e integrar refugiados ucranianos que queiram estudar ou que tenham habilitações para ensinar.
Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), observa que “assistimos nestes dias à maior agressão que um país europeu sofreu desde a II Guerra Mundial: a Ucrânia, que é um país democrático, e os ucranianos merecem-nos, por isso, toda a solidariedade”. O IPG afirma que “assim que receber manifestações de interesse por parte de alunos ou docentes ucranianos, desencadeará mecanismos” para integrá-los nas suas escolas, assim como se articulará com a Segurança Social, município da Guarda e instituições de solidariedade, no sentido de acolher este público.
Também o Instituto Superior Miguel Torga comunicou que decidiu abrir portas aos estudantes universitários e queiram prosseguir os seus estudos. “Fomos sensibilizados pela Agência Nacional do Programa ERASMUS +, para integrar esta iniciativa e respondemos com a abertura da nossa escola a receber estudantes refugiados. O ISMT tem no seu ADN uma indiscutível marca social, desde há quase 90 anos. A nossa neutralidade formativa é o resultado do respeito pela Ciência, mas não nos afasta dos mais elementares combates pela dignidade humana. Vamos ter estudantes ucranianos aqui!” afirmou Luís Marinho em nome do Instituto Superior Miguel Torga.