Comparativamente ao 2º trimestre do ano passado, houve um crescimento de 45% de colocações em trabalho temporário em Portugal.
Apesar de ter havido um aumento do Índice de Trabalho Temporário, temos que ter em conta o contexto pandémico que se vivia no ano de 2020. Destacam-se na distribuição do trabalho temporário por profissões no 2º semestre de 2021 os “Trabalhadores qualificados do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares”, “Empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes” e “Outras profissões elementares”, com um crescimento de 12%, 21% e 20% respetivamente.
Afonso Carvalho, presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego e Recursos Humanos (APESPE-RH) afirma que: “Os barómetros permitem constatar que o nível de contratos de trabalho temporário reduziu drasticamente entre 2019 e 2021. É importante relembrar que as taxas de penetração mais elevadas são em países com maior desenvolvimento económico e baixas taxas de desemprego. Tal demonstra a importância económica deste setor, que em Portugal tem das percentagens de penetração mais baixas a nível mundial, segundo dados da World Employment Confederation, e deve ser estimulado”.