Armando Pires, antigo presidente (2006-2014) e atual professor coordenador principal do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), foi ontem eleito presidente da EURASHE – European Association of Institutions in Higher Education, associação que representa as instituições de ensino superior europeias com formação de cariz profissionalizante, entre politécnicos e universidades de ciências aplicadas.
O docente, que vinha exercendo as funções de vice-presidente da mesma instituição (2016-2021), foi eleito por unanimidade em Assembleia Geral realizada online, na sequência de proposta prévia do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), sucedendo ao francês Stéphane Lauwick.
Doutor em Engenharia Eletrotécnica, área da qual é coordenador de mestrado no IPS, Armando Pires tem no seu currículo vários cargos de dirigente de instituições representativas do ensino superior, a nível nacional e internacional, destacando-se a vice-presidência do CCISP, onde atualmente é diretor de Relações Internacionais, e a presidência da ASIBEI – Associação Ibero-Americana de Instituições de Ensino de Engenharia.
Para Armando Pires, ter sido escolhido para presidir à principal organização, a nível europeu, representativa das Instituições de Ensino Superior de cariz profissionalizante constitui “um enorme orgulho e também uma enorme responsabilidade”, ao mesmo tempo que representa também “o reconhecimento pelo excelente trabalho que os politécnicos portugueses têm vindo a desenvolver, e que é hoje uma referência a nível europeu”.
Entre os desafios do mandato, que se prolonga até 2023, o docente assinala desde logo a necessidade de “repensar a organização, incrementando a sua relevância e garantindo a sua sustentabilidade”, e de a tornar “mais atrativa para potenciais novos membros, respondendo às necessidades dos atuais”. Por último, sublinha as metas de “continuar a ser um parceiro importante junto das estruturas da Comissão Europeia” e de “contribuir ativamente para a relevância da PHE [Professional Higher Education], com a sua diversidade, flexibilidade e proximidade aos territórios, tendo em vista a recuperação económica e social, rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva”.