O novo disco do vencedor do Festival da Canção de 2017, chama-se Paris, Lisboa e encontra-se já disponível em formato CD e nas plataformas de download e streaming, em formato digital.
Paris, Lisboa apresenta-se como uma viagem pelos sentidos, sem tempo, princípio ou fim. Começa com uma catarse – uma espécie de canto de libertação do que vivemos e queremos deixar livre no tempo passado. No fim, a celebração da vida e do amor, de forma alegre e esfuziante, com uma quebra de regras e rotinas. O disco abraça a canção de Francisca Cortesão e Afonso Cabral, em jeito de bónus.
Ao longo desta obra musical, Salvador Sobral consolida a sua visão de música e do mundo. O jazz é a sua linguagem de base, em permanente experimentação com a pop ou a música tradicional. O músico faz uso do cante em Mano a Mano e do Rajão – um dos tradicionais cordofones madeirenses e dos tambores, em Anda Estragar-me os Planos. O cantor faz os bombos entoarem a freguesia de Lavacolhos em Playing with the wind e a música clássica é também, inserida no conjunto musical.
Ao ecletismo das letras de Salvador, de Fernando Pessoa, Maria do Rosário Pereira, entre outros, o cantor acrescenta uma narrativa musical dinâmica, capaz de ser comovente ou entusiasmante, com as marcas idiossincráticas da sua interpretação, a autenticidade com que partilha o microfone com a irmã Luísa Sobral ou com António Zambujo, ou se entrega ao murmurar de La Souffleuse.
“(A sua música) tem qualquer coisa incrivelmente coletiva. Qualquer que seja o registo, mais ou menos íntimo, o seu ímpeto é uma multidão”, comenta o escritor Valter Hugo Mãe sobre o novo disco.
O disco é editado em Portugal com o selo da Valentim de Carvalho e no resto do mundo sob a chancela da Warner Music Spain. É apresentado um conjunto de canções que confirmam o cantor e letrista como uma voz maior ─ pelas opções musicais e estéticas; pelo cuidado na escolha das letras e nas colaborações; e sobretudo pela capacidade e enorme fôlego, com que se dá às canções.
A capa traduz a viagem sem partida, nem chegada, que procura uma ligação eternal entre Paris e Lisboa – mas não só – tal como o nome do disco, a capa é também uma homenagem de Salvador Sobral ao clássico de Wim Wenders, o filme Paris, Texas. A fotografia é da autoria de Ana Paganini.
O álbum produzido por Joel Silva conta com 7 canções em português, das quais resultam dois duetos com convidados de luxo – António Zambujo, numa nova versão de Mano a Mano e Luísa Sobral com uma canção de autoria da própria – Prometo Não Prometer.
Anda Estragar-me os Planos foi originalmente composta por Francisca Cortesão e Afonso Cabral para ser interpretada por Joana Barra Vaz, na edição de 2018 do Festival da Canção. Esta nova versão de Salvador Sobral é acompanhada por um vídeo idealizado, ilustrado e animado desde Barcelona por Sol Domínguez e Juan Daniel González.
Salvador Sobral tem uma extensa digressão agendada para a apresentação deste novo disco. Na rota de Paris, Lisboa o cantor passará por países como Espanha, Polónia, Alemanha, Suíça, Finlândia, Suécia ou Lituânia. Mais países serão anunciados em breve.
Em Portugal, Salvador Sobral sobe ao palco do Teatro das Figuras, em Faro (3 maio) e, pela primeira vez, dos Coliseus de Lisboa (10 maio) e Porto (11 maio).
Confere a lista de espetáculos da tour de Salvador Sobral aqui e o alinhamento do novo disco:
Alinhamento de Paris, Lisboa:
- 180, 181 (catarse)
- Presságio
- Cerca del Mar
- Ela disse-me assim
- Playing with the wind
- Prometo Não Prometer (com Luísa Sobral)
- Benjamin
- Grandes Ilusiones
- Mano a Mano (reprise com António Zambujo)
- La Souffleuse
- Paris, Tokyo II
- Anda Estragar-me os Planos
[Foto: Divulgação]