Uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) venceu o Prémio Inovação Ageas – Novo Mundo, com o projeto dryVHP.
Com o objetivo de construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias, esta tecnologia foi concebida no Centro de Química e Bioquímica de Ciências ULisboa por Fadhil Musa, antigo estudante do mestrado em Bioquímica e atualmente colaborador no Redox Biology Group daquele centro e pelos professores orientadores do projeto de mestrado, do Departamento de Química e Bioquímica de Ciências ULisboa, Fernando Antunes e João Pires da Silva.
E foi precisamente o caráter inovador deste projeto a valer aos seus autores a vitória na 1ª edição do Prémio Inovação Ageas – Novo Mundo, aos quais foi atribuído um prémio monetário no valor de 7.500 euros, bem como uma experiência de incubação durante três meses na Healthcare City.
O objetivo do grupo consiste em aplicar a tecnologia a aparelhos de esterilização de dispositivos médicos. O fator diferenciador, como explica Fadhil Musa, “é a capacidade de construir aparelhos de esterilização muito mais rápidos e eficazes ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias, algo ainda não disponível no mercado”.
A médio prazo, a equipa também pretende construir equipamentos de esterilização adaptados para laboratórios que sejam uma melhor solução do que as propostas atualmente disponíveis, cujas tecnologias são muito tóxicas.
[Foto: Prémio Inovação Ageas – Novo Mundo]