Inteligência Artificial expõe mudanças estruturais no domínio do Inglês (em Portugal)
Abrangendo 123 países e regiões, a Education First (EF) lança — agora — a edição de 2025 do “EF English Proficiency Index” (EF EPI) — o maior ranking mundial sobre competências de Inglês em adultos —, onde Portugal se mantém — pelo segundo ano consecutivo — no 6.º lugar, mediante uma proficiência “muita elevada” — baseada em dados de 2.2 milhões de participantes do “EF Skills Evaluation Technology” (EF SET).
O índice assinala um marco notável — referente à avaliação da expressão oral e escrita —, utilizando a ferramenta de Machine Learning — desenvolvida pela Efekta Education Group — e alertando para uma lacuna significativa, nomeadamente o défice de 130 pontos em perícias produtivas e passivas, que permitem “colaborar — de forma ativa — em reuniões, redigir relatórios ou planos estratégicos, bem como envolver-se em negociações e trabalhos em equipas multiculturais“, salientou Constança Oliveira e Sousa, Country Manager.
Todavia, há sinais encorajadores, que — após quebras generalizadas pós-pandemia — registam que jovens — dos 18 aos 20 anos — indicam uma recuperação expressiva, contrariando a tendência global e revelando a diminuição de diferenças de género — com as mulheres a avançar para níveis semelhantes ao masculino.
Já a Inteligência Artificial (IA) surge — enquanto aliada e desafio —, facilitando traduções instantâneas e oferecendo materiais personalizados, que — embora desincentivem o estudo profundo — ampliam o acesso e aceleram o progresso.
Com o intuito de auxiliar a superação de barreiras, o documento sugere — ainda — métodos de aprendizagem contínua, como a consistência, a prática regular ou a imersão digital e real, afirmando que a língua demonstra ser uma necessidade académica e um investimento na empregabilidade e competitividade.

































