Beatriz Amorim, estudante da Ciências ULisboa, recebe distinção com Bolsa Marie Sklodowska-Curie
A aluna de Mestrado de Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Beatriz Amorim, conquistou uma das Bolsas mais competitivas — Marie Sklodowska-Curie, destinada, apenas, ao feminino na área Nuclear, contribuindo “para que exista uma maior igualdade de género, de forma a que este passe a ser um ramo, onde homens e mulheres podem unir forças para fazer melhor investigação.”
Espera-a, agora, um estágio de 6 meses num projeto inovador, em Darmstadt, Alemanha, no âmbito do Programa GET INvolved do FAIR, que, em colaboração com a NUclear STructure, Astrophysics and Reactions (NUSTAR), consiste “na montagem e colocação de feixe de um detetor TOF/SCI de alta taxa, com o nome SAFARI, para a deteção de isótopos de fissão provenientes de núcleos pesados, através do FRS, permitindo a separação de produtos de reações nucleares.”
Um estudo de 2020 afirmou que as mulheres constituem 60% das pessoas que trabalham em laboratórios do Estado Português, ocupam metade dos lugares de investigação nas Instituições de Ensino Superior e superam o número de homens investigadores em cinco de sete grandes áreas científicas. O que falta fazer?
“A criação de mais oportunidades, tanto para mulheres como para homens, para que consigam continuar a sua carreira em investigação. Grande parte dos jovens, vêem-se obrigados a ir para outros países, onde existe um maior investimento na Ciência.”