Estudantes do IPS destacam-se na European Innovation Academy
Durante três semanas, estudantes do Politécnico de Setúbal participaram num programa intensivo de inovação para “moldar o futuro”, a European Innovation Academy 2023 (EIA), a maior academia de empreendedorismo tecnológico do mundo, que teve lugar no Porto.
João Almeida e João Gegaloto, estudantes do Mestrado em Engenharia Química da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do IPS, deram a conhecer, uma vez mais, o potencial empreendedor e inovador do IPS e subiram ao palco do Palácio da Bolsa para apresentar a Blastica Solutions, uma potencial startup que propõe uma nova alternativa para a produção de combustível e circularidade de materiais e que conquistou um lugar no top 10 dos projetos apresentados.
O programa chegou à sua etapa final a 4 de agosto onde foram conhecidas as melhores startups desenvolvidas durante esta jornada.
Para o encerramento do evento, depois de apresentados os projetos de negócio de 110, equipas participantes, baseados na promoção da inovação sustentável, cercada de desafios tecnológicos, bem como nas questões ambientais e sociais, foi a vez das 10 melhores e potenciais startups selecionadas, apresentarem o seu pitch a parceiros, investidores, docentes e convidados.
Para João Gegaloto “Ganhar é sempre bom, mas ganhar na EIA foi mais especial. Existiam ideias muito fortes no ramo de sustentabilidade e equipas muito empenhadas. Ficar no top 10 de 100 equipas foi incrível e ter a oportunidade de apresentar essa ideia para toda a gente é surreal”.
Adriana Soares, estudante da licenciatura em Tecnologias do Ambiente e do Mar, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do IPS, também representou o IPS nesta iniciativa, com uma ideia que procura interligar o universo académico ao mercado de trabalho, através do uso de ferramentas de inteligência artificial.
Num ambiente que estimula a criatividade e capacidade empreendedora, os jovens empreendedores reforçam a importância deste programa imersivo, que lhes permitiu criar uma rede de networking, bem como trabalhar num ambiente multidisciplinar e internacional, com o apoio de mentores de renome. Desde ferramentas de gestão até palestras sobre design e propriedade intelectual, sublinham também o conhecimento fundamental que adquiriram ao longo do programa e deixam uma mensagem aos futuros participantes: “É um programa muito completo e que abrange todas as áreas necessárias para o desenvolvimento de uma ideia de negócio, ideal para quem quer começar a sua jornada empreendedora”, destaca Adriana Soares.
Neste percurso intensivo de trabalho de três semanas, João Gegaloto afirma que a EIA permitiu-lhe compreender que era “muito mais empreendedor do que acreditava ser”, enquanto que Adriana Soares reforça entusiasta: “cresci muito, tanto a nível pessoal como profissional. Conhecer realidades novas e pessoas com um mindset ambicioso é, sem dúvida, incrível e inspirador”.
Quando refletem sobre os próximos passos, os estudantes afirmam que ainda existe um longo caminho a percorrer. No entanto, confiantes dos projetos que apresentaram, deixam transparecer que o segredo está em “continuar a trabalhar, procurar investidores e não desistir”.
“Estamos a trabalhar com a equipa que formámos na EIA porque acreditamos que sem eles não teríamos conseguido ganhar. Agora que ganhámos esta pequena reputação, será mais fácil entrarmos em outros programas de aceleração no futuro”, destacou João Gegaloto.