Joaquim Brigas reeleito presidente do Instituto Politécnico da Guarda
No dia 2 de junho, Joaquim Brigas foi reeleito pelo Conselho Geral do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) para estar mais quatro anos à frente da Instituição, tendo recolhido 25 votos dos 29 conselheiros presentes, comprometendo-se com a qualificação letiva e científica continuar “a proporcionar aos investigadores e docentes melhores condições de produção de conhecimento e, aos estudantes, perspetivas de sucesso na passagem à vida ativa”, estando o seu projeto focado “numa permanente abertura ao exterior, reforçando o IPG como o principal motor de rejuvenescimento e de qualificação do tecido social, económico e cultural da região da Guarda”.
25 Licenciaturas, dez Mestrados, quatro Pós-Graduações
Nos últimos anos, verificou-se a diversificação de atividades desenvolvidas pelo Politécnico com a Comunidade Intermunicipal da Beiras e Serra da Estrela, com a Associação de Municípios da Cova da Beira e com Núcleo Empresarial da Região da Guarda; a deslocalização de cursos profissionais para vários municípios da região, enquanto que as quatro escolas do IPG desenvolviam Pós-Graduações em parceria com diversas entidades, requalificando quadros e promovendo a empregabilidade de novos profissionais; a entrada em funcionamento de seis novas Licenciaturas, após mais de uma década de estagnação na oferta educativa, tendo atualmente 25 Licenciaturas, dez Mestrados e quatro Pós-Graduações, para além de 41 CTeSP (Cursos Técnicos Superiores Profissionais) registados.
Neste sentido, a A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior em Portugal) acreditou em 2023, por seis anos, o Sistema Interno de Garantia da Qualidade do IPG.
Atrair estudantes de fora da região e… do país!
Joaquim Brigas considera prioritário recrutar estudantes fora da região, nomeadamente do estrangeiro, “pois a demografia assim o obriga”, não só dos Países Africanos de Língua Oficinal Portuguesa, mas também da América Latina e de outros países europeus, estando mobilizado para obter financiamento e construir uma nova Escola Superior de Saúde. Um instrumento fundamental para acolher alunos deslocados são as residências universitárias, um capítulo em que o Governo ainda não correspondeu aos apelos do Instituto Politécnico da Guarda.
“Precisamos de construir com urgência, dentro e fora do nosso campus na Guarda, novos edifícios que dêem resposta à carência das residências para estudantes”, disse Joaquim Brigas.