Câmara disponibiliza mais 44 novas camas para estudantes do Politécnico é “histórica”
O presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas considerou “histórica” a cedência por parte da Câmara Municipal da Guarda de 44 novas camas na residência estudantil que passará a funcionar no Centro Apostólico da cidade. Essas novas camas irão juntar-se às 60 camas da Residência Gulbenkian que já estavam atribuídas ao IPG pelo Ministério da Educação, mas que, fruto da transferência de competências, passaram a partir de agora a ser cedidas pela autarquia.
“É a primeira vez que a Câmara Municipal da Guarda apoia de forma relevante a instituição de ensino superior sedeada na sua cidade – a exemplo do que fazem a maior parte dos executivos municipais que têm ensino superior no seu concelho”, afirmou Joaquim Brigas. “É por isso de saudar esta grande alteração estratégica na forma como o Município se relaciona com o principal motor de inovação, de desenvolvimento e demográfico da cidade, do concelho e da região”.
Uma vez que decisão da Câmara foi tomada por unanimidade, o presidente do Politécnico da Guarda fez questão de agradecer diretamente ao presidente e à vice-presidente da Câmara, bem como aos vereadores de todas as forças representadas no Executivo municipal, “o papel que, cada um a seu modo, tiveram para que esta cedência se concretizasse por um prazo alargado e o resultado fosse tão positivo como aquele que foi alcançado!”.
Segundo Joaquim Brigas, a cedência de camas agora feita “é apenas um começo!” Recordou que “são ‘apenas’ 44 camas, quando a falta de alojamento para estudantes é o principal impedimento à entrada e permanência de mais alunos no Politécnico da Guarda!”, afirmou Joaquim Brigas. “Todos os anos, para as 200 camas que o IPG pode disponibilizar, temos cerca de mil candidatos”.
Joaquim Brigas recordou que o Politécnico da Guarda tem sido das instituições de ensino superior do país que mais cursos tem aberto e que mais tem crescido percentualmente em número de alunos candidatos a entrarem neles. Segundo ele, “não faz sentido que esses jovens que querem estudar no IPG, e viver na Guarda, não o possam fazer por falta de alojamento condigno a preços acessíveis”.
O presidente do IPG sustentou que “trazer mais jovens estudantes do ensino superior para a Guarda é uma tarefa que incumbe a todos”, Politécnico, Câmara e outros agentes. “Vamos trabalhar todos, em conjunto, pelo bem comum da Guarda, do desenvolvimento do Interior e do futuro dos jovens deste território e de todo o país!”, conclui Joaquim Brigas.