Portugal é o 9º país que menos contribuiu para a investigação em 2021
Portugal foi o nono país da União Europeia (UE) que menos contribuiu para a investigação em 2021, compreendendo 75,6 euros por pessoa, abaixo da média comunitária de 244,3 euros, foi divulgado pelo Eurostat no dia 3 de setembro.
Segundo o Diário de Notícias, o gabinete estatístico da UE revelou que o governo português atribuiu 75,6 euros por habitante para as Atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), tendo apresentado uma subida em relação aos 72€ que registou em 2020, mas em comparação com uma média europeia, que subiu relativamente a 2020 para 244,3 euros por pessoa, há um longo caminho pela frente.
O Luxemburgo (689,1 euros por pessoa), a Dinamarca (530 euros) e Alemanha (470,9 euros), foram os países que contribuíram mais para a área de I&D.
Em contrapartida, os Estados-membros da UE com as mais baixas dotações orçamentais foram a Roménia (19 euros), Bulgária (24,1 euros), Letónia (44,6 euros), Hungria (59,8 euros), Polónia (61,8 euros), Lituânia (62,5 euros), Malta (68,5 euros) e a Eslováquia (71,6 euros) e, logo de seguida, encontra-se Portugal.
Este relatório veio atualizar os dados de 2011 sendo, por isso, possível verificar uma evolução em determinados países, sobretudo a Letónia que viu as suas dotações aumentar e 14 euros para 45 euros, também a Grécia que passou a contribuir 152 euros em vez de 58€ e, a Hungria que investia 30€ passou a 60€ por pessoa. Aqui ao lado, em Espanha, o investimento diminuiu de 155 euros para 152 euros por pessoa, em relação a 2011.
Sendo a área das I&D uma prioridade para algumas políticas europeias, os governos têm-se preocupado em aumentar estas verbas tanto para a economia como para o bem-estar da sociedade. Assim, no ano de 2021,o investimento para a investigação dos países europeus subiu para 109,25 mil milhões de euros, o que corresponde a 0,8% do PIB.