Número de estudantes no Ensino Superior Politécnico cresce quase 30 por cento
A Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) divulgou que o Ensino Superior Politécnico tem motivado uma crescente procura por parte dos alunos e tem aumentado consideravelmente o número de diplomados. Reportaram também o aumento na ordem dos 28% dos alunos estudantes entre 2015/2016 até ao primeiro semestre do ano letivo que findou e, igualmente, um aumento do número de diplomados que ultrapassou os 40%.
Segundo a presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes, revelou que esta estatística “é reveladora da resiliência e da confiança no ensino superior politécnico, o que se traduziu num aumento crescente da procura por este subsistema nas últimas décadas” e permitem concluir que as instituições politécnicas estão numa fase muito relevante de afirmação plena e de elevado crescimento, tanto ao nível nacional como internacional. Sobretudo, no que se refere à atratividade da formação politécnica e dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP).
A responsável realçou que estes indicadores constatam “a qualidade das formações ministradas e a diversidade da oferta formativa do ensino superior politécnico” e este subsistema responde “cabalmente aos desafios da sociedade e dos novos públicos”, ao mesmo tempo exibe uma “forte capacidade de cooperação com o tecido empresarial”.
Os diplomados dos últimos anos do ensino politécnico são resultado da exigência imprimida na capacidade de investigação com impacto dos membros do CCISP, que respondem de uma forma assertiva às necessidades dos territórios e das regiões, no âmbito de uma formação que foi vocacionada para a aposta em modelos assentes na geração de conhecimento e de inovação, com uma estreita relação com o sistema científico e tecnológico nacional.
Enfatiza ainda o “caráter de urgência” em relação a algumas modificações, nomeadamente, no que se refere à alteração da designação de Politécnicos para Universidades Politécnicas e a “possibilidade legal e formal dos seus membros outorgarem o grau de doutor” que “viu reconhecida pela Assembleia da República Portuguesa em 24 de junho último, com expressa votação eximida por unanimidade à Iniciativa Legislativa” (de cidadãos) a respeito do tema.
Com a aceitação destas duas propostas, a presidente do CCISP acredita que será possível preparar as instituições politécnicas face aos desafios futuros, a nível nacional e internacional.