O British Council anunciou os resultados de um inquérito realizado com 1.141 alunos de vários países, incluindo Portugal, com o principal objetivo de aferir o feedback dos mesmos acerca da sua experiência com as aulas online, modelo adotado desde o início da pandemia em março.
Com a pandemia da Covid-19, os cursos de formação online têm sido a resposta mais eficaz para os alunos que continuam a procurar por soluções de formação em Inglês. Não obstante o facto de nove em cada dez alunos preferir as aulas presenciais, os resultados do estudo mostram que 53% dos inquiridos gostaria de fazer uma combinação entre aulas online e aulas presenciais. A maioria dos estudantes encara as aulas online como uma medida temporária necessária em tempos de Covid-19, mas preferem que não se torne efetiva. Já uma pequena percentagem de estudantes (12%) prefere as aulas online porque podem assistir a partir de qualquer local, economizando tempo em deslocações. Especificamente no que se refere ao mercado português, 64,2% dos inquiridos indica que no futuro prefere fazer uma combinação de aulas online com aulas presenciais.
Atualmente, as principais motivações para aprender inglês são o autodesenvolvimento, segundo 33% dos inquiridos, e para desempenhar melhor as suas funções laborais, de acordo com 22% dos estudantes.
O horário em que as aulas online se realizam é também um dos principais aspetos analisado neste inquérito: 40% dos alunos afirma que o final da tarde é o melhor período para realizar uma aula online. Adicionalmente, metade dos alunos afirma estar satisfeito com os horários atuais em que as aulas se realizam.
No que se refere ao processo tecnológico que envolve a realização das aulas online, existem fatores positivos e fatores a melhorar apontados pelos inquiridos. Os estudantes mostram-se bastante satisfeitos com o facto de os professores utilizarem a tecnologia de forma confidencial, além da estabilidade técnica da plataforma utilizada. Por outro lado, os principais aspetos a melhorar apontados pelos alunos prendem-se com problemas de conectividade, apoio técnico insuficiente e o facto de alguns professores não estarem suficientemente equipados para realizar aulas online.
“De forma geral, os resultados deste estudo mostram que os estudantes preferem aulas presenciais ou aulas que tenham sempre alguma componente presencial incluída. No entanto, com as inscrições nos meses de setembro e de outubro, percebemos que existe uma procura cada vez maior pelas aulas online, não só de alunos em cidades onde temos centros de formação, mas também de outras zonas de Portugal Continental e das Ilhas. Devido à pandemia Covid-19, o ensino online é atualmente a forma mais segura de aprender inglês em qualquer parte do mundo”, afirma Rob Pender, Country Director do British Council em Portugal.