Vários álbuns de música portuguesa foram passados para o vinil, entre eles estão os discos de Ana Moura, Pedro Abrunhosa, Boss AC, António Zambujo e Luísa Sobral.
Do fado ao hip hop, da história do punk nacional à música clássica, são muitos os discos que estão atualmente nas lojas em vinil.
Celebram-se 15 anos desde o lançamento de Aconteceu, o segundo disco de Ana Moura, que foi agora, finalmente, lançado em duplo vinil. Com produção e arranjos de Jorge Fernando, inclui o single O Que Foi que Aconteceu e temas como Por Um Dia e Bailinho à Portuguesa.
Do Avesso, de António Zambujo, também foi editado em vinil. Neste novo álbum, Zambujo abraça novas abordagens à sua música e evoca referências até hoje pouco exploradas no seu percurso. O resultado é um disco arrojado, surpreendente e arrebatador, onde colabora com músicos e compositores como Mário Laginha, João Monge, Pedro da Silva Martins, Aldina Duarte, Miguel Araújo, Márcia, Jorge Benvinda ou Paulo Abreu de Lima.
Também este ano se assinalam os 35 anos do álbum Kualuka Kuetu, de Bonga, com uma reedição em vinil. No álbum, Bonga colaborou com os músicos Miguel Yamba, Florêncio Costa, Jacqueline Iagier, Marta Contreiras, José Boto, Mateus Russel, Carlos Nascimento e Sebastião Rocha. Esta reedição recupera o artwork original, com a ilustração de Eleutério Sanches na capa.
O último disco de Boss AC – A Vida Continua… – é outro dos discos nacionais editados em vinil pela Universal Music Portugal. Este novo álbum de estúdio é apresentado pelos singles Por Favor Diz-me, no qual o rapper colabora com o cantor Matay. Catchupa Sab (feat. Supa Squad & Sali) e O Verdadeiro – um hino ao hip hop com a participação dos Black Company e DJ Ride – são outros dos singles presentes neste álbum.
Rosa, o quinto álbum de Luísa Sobral, também foi editado em vinil. O disco contou com a produção do catalão Raül Refree (Raul Fernandez Miró) – o qual tem sido o produtor dos álbuns de Mala Rodriguez, Silvia Perez Cruz e Rosalía. O álbum conta com a participação especial do seu irmão, Salvador Sobral.
A propósito das celebrações dos 80 anos de Carlos do Carmo, reeditou-se em vinil o disco que o fadista gravou com Maria João Pires em 2012. Um disco intenso e sensível, em que dois dos nossos maiores músicos conversam, arriscam e partilham segredos entre si.
Para assinalar os 25 anos desde que Pedro Abrunhosa se lançou ao microfone para nos aconselhar: É preciso ter calma / Não dar o corpo pela alma, foram editados em vinil remixes de Não Posso + e É Preciso Ter Calma. A nova edição reproduz a original, com a capa inconfundível de Paulo Leocádio.
Também se encontra nas lojas uma reprodução em vinil vermelho de 7 polegadas do máxi de 1989 Homem De Sorte/Reggae Sida, dos Peste & Sida . A nova masterização ficou a cargo de Fernando Abrantes.
Rui Massena é o artista de música clássica que se tornou numa das maiores referências atuais, em Portugal, no universo da música popular. Lança agora em vinil o seu terceiro álbum, intitulado III. Foi produzido pelo próprio Rui Massena e pelo cúmplice Mário Barreiros, tendo sido gravado em duas cidades: em Berlim, com Tobias Lehman – vencedor de dois Grammy e veterano da editora Deutsche Grammophon – e no Porto, com a Band de cinco elementos que tem acompanhado Rui Massena.
Para celebrar os 10 anos da estreia em álbum dos Virgem Suta, foi também reeditado esse primeiro disco de estúdio, homónimo. A edição inédita em vinil vem reavivar memórias de canções como Dança De Balcão, Linhas Cruzadas e Tomo Conta Desta Tua Casa. O disco reproduz o desfile de canções de Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo no seu alinhamento original, mas aqui com a participação de Manuela Azevedo em Linhas Cruzadas.
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