De segunda a sexta-feira, das 22 horas à meia-noite, a Inês Andrade traz-te novidades… Fresquinhas!
Estás a ver aquelas músicas que ouves no carro e tens logo de partilhar com os teus amigos? Os melhores sons estão sempre, em primeira mão, na Mega Hits!
O Mega Hits Fresh é o programa de rádio com mais música nova! Porquê?
Falamos para um target que é muito exigente! Mais exigente do que qualquer um. Querem sempre novidades, não querem repetição. Não lhes apetece ligar a rádio e conhecer a música que está a tocar, querem ser surpreendidos constantemente – seja em termos musicais, de conteúdos…
O programa acontece todos os dias e começa pelas 22 horas. Há algum motivo especial para terem escolhido este horário mais tardio?
Sim! À noite, as pessoas estão mais recetivas a música. Fizemos alguns estudos e percebemos que este era o horário ideal para passar música nova (das 22 horas à meia noite). Alguns ouvintes estão em casa a estudar, outros estão cansados porque terminaram o dia muito tarde… Sentimos que havia essa lacuna no mercado e começámos a estar cada vez mais atentos às novidades que iam surgindo. E garantimos que aqui só há boas músicas, daquelas que tu ouves e pensas logo que queres mostrar aos teus amigos!
Como é feita a escolha das músicas que passam no programa?
Eu ando sempre de Shazam ligado, a descobrir novos sons. Também vamos aos tops internacionais, como o da Billboard, ver o que se ouve lá fora.
Funcionamos quase como o Spotify, fazemos sugestões do que sabemos que vais gostar. Às vezes, o que queremos mesmo é ouvir música nova e não as nossas playlists de sempre… A rádio também tem esse papel – não no digital, mas no fm – de dar a conhecer as novidades. Eu mesma estou sempre a aprender e já sei muito sobre os artistas! É giro, descobrir essa parte. Onde vão buscar inspiração para os sons, que influências têm, que bandas ouvem…
Qual é o segredo para andarem sempre informados acerca das tendências do mercado da música?
Temos uma equipa sempre atenta. E temos tido muito feedback!
As pessoas gostam, partilham, dizem-nos de que músicas mais gostaram. Existe muita interação nas redes sociais.
Há alguns anos atrás, ainda não existia esta componente de proximidade. Estava a começar a ouvir-se falar do Facebook, mas só como um sítio na internet onde carregavas uns álbuns de fotografias – e pouco mais.
Agora, o panorama mudou: as redes sociais são uma ferramenta para perceberes se estás a ir pelo caminho certo, uma forma de entender se o público está a gostar do nosso trabalho. É muito importante ter essa proximidade direta!
Se um ouvinte nos mandar uma mensagem a dizer “Esta música fez parte de um momento importantíssimo da minha vida, pedi a minha namorada em casamento quando estava a ouvi-la!”, isso é muito gratificante. É aí que vou buscar motivação.
Esta partilha das novidades é uma forma de atrair os mais jovens para a rádio?
Sim, definitivamente. É uma forma de puxar os mais novos. A rádio tem um papel fundamental e insubstituível, que é o de companhia. Quando eu estou a fazer rádio, é como se me sentasse numa cadeira de um café e estivesse a falar para quatro novas amigas! O que eu escolher dizer tem de ser relevante para elas!
Neste caso, ia mostrar-lhes musica nova. É preciso que exista um grande envolvimento da nossa parte. Se vamos abrir a boca para falar do que não interessa, mais valia pasarmos só música, não é?
Os momentos em que falamos têm de ser recheados de informação relevante. É assim que encaro a rádio. Para mim, mostrar novidades é mais fácil do que falar do previsível. O imprevisível é muito mais surpreendente!
Em termos de artistas, passam mais nomes nacionais ou internacionais?
Um pouco de tudo. Estudamos as tendências e adaptamo-nos. No ano passado, foi muito à base do Hip Hop. Agora há muito reggaeton, muitas músicas brasileiras.
Mas há constantes: quando aparece a voz do Sam Smith, é óbvio que vai ser um sucesso. Os hits do Calvin Harris, da Selena Gomez, da Ariana Grande, da Anitta (que vai estar no Meo Sudoeste, onde também marcamos presença)… Se a alguns deles lhes apetecer, hoje, lançar uma música nova, é claro que a vamos passar!
Qual a parte mais gratificante de divulgar estas novas músicas no Mega Hits Fresh?
A melhor parte de mostrares música nova, aquela que é mesmo a mais gira, é que depois vais para os eventos (e a Mega Hits está em todos e mais alguns, nos festivais, nas viagens de finalistas…) – e estás onde os ouvintes estão! Essa proximidade torna-se ainda mais eficaz. As pessoas vêm ter connosco e dizem “Adoro ouvir aquela música, a primeira vez que ouvi foi na Mega Hits!”. É esse o feedback mais giro! Sentimo-nos em cima do acontecimento. A nossa obrigação é, sem dúvida, mostrar as novidades!