Em julho, a Fundação Gulbenkian volta a ser invadida por música, poesia, projeção de óperas e filmes de animação! Este ano, o Jardim de Verão é dedicado à Palavra e Música.
Piano, ópera, tangos, boleros, jazz, música eletrónica experimental, orquestras e coros, leituras, performances, poesia, conversas, projeção de óperas do Festival de Aix-en-Provence ou de filmes de animação. Ufa, tanto para ver, ouvir e fazer!
O Jardim de Verão começa já no dia 6 de julho, com um Concerto para Piano e Orquestra, com Mário Laginha (acompanhado pela Orquestra Gulbenkian) e acaba a 22, com Ana Deus, Capicua, Carlão e Mafalda Veiga, num quarteto inédito e criado mesmo para a ocasião!
Damo-vos um cheirinho do que está na agenda:
O primeiro fim-de-semana, de 6 a 8 de julho, terá uma forte componente de orquestra e coro, com a presença, no Grande Auditório e no Anfiteatro ao Ar Livre, da Orquestra Infantil Geração, da Orquestra Juvenil Geração, do Coro Infantojuvenil da Universidade de Lisboa e dos Picoli Cantori di Torino. Pelo meio, sons e ritmos da América Latina e um concerto performativo a partir de cantos religiosos dos vários cantos do mundo!
Já no segundo fim-de-semana, entre 12 e 15 de julho, cabe à ópera assumir um papel central. Começa com dois espetáculos do projeto Ópera na Prisão – Só Zerlina ou Così Fan Tutte?, trabalho realizado no âmbito do projeto PARTIS – Parcerias Artísticas de Inclusão Social, que pôs a Orquestra Gulbenkian a tocar Mozart com um conjunto de reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria; seguem-se quatro sessões de cinema de animação, onde a imagem animada se cruza com vários géneros e ritmos musicais (os filminhos foram escolhidos por Fernando Galrito, fundador e diretor do Festival de Cinema de Animação Monstra) e quatro projeções de óperas inéditas do consagrado Festival de Aix-en-Provence.
O último fim-de-semana do Jardim de Verão, de 20 a 22 de julho, move-se ao som do jazz (com a presença de referências da música improvisada portuguesa contemporânea e a estreia, em Lisboa, do violoncelista arménio Artyom Manukyan) e do Hip Hop!
[Foto: Fundação Gulbenkian]