Desde 2010 que não havia tantos alunos colocados na 1ª fase de Acesso ao Ensino Superior, e as médias gerais dos cursos também subiram.
No ano passado, por esta altura, eram 197 os cursos superiores nos quais tinham entrado 10 ou menos alunos. Agora o número desceu para 160. Ao mesmo tempo, o número de licenciaturas onde a média de ingresso é negativa desceu de 38 para 31, enquanto que no extremo oposto, 82 cursos apresentaram uma média de ingresso superior a 16 valores, mais 18 do que em 2016/2017.
Aos cursos mais preenchidos e às médias mais altas junta-se um número maior de alunos que entraram no Ensino Superior na 1ª fase de acesso. 44.914 estudantes, o que equivale a um aumento de 4,6% face a 2016, e ao número mais alto de colocações nesta fase desde 2010. É também o quarto ano consecutivo em que se regista um aumento no número de candidatos colocados.
Entre as licenciaturas com as médias mais elevadas estão novamente duas engenharias lecionadas no Instituto Superior Técnico: Engenharia Aeroespacial – a média mais alta, com 18,8 valores – seguida da Engenharia Física Tecnológica, com 18,7 valores, e que subiu duas décimas face ao ano passado.
A Medicina dada na Universidade do Porto volta a surgir na terceira posição, com uma média de 18,3 valores.
Para esta 1ª fase existiam em aberto 50.838 vagas, e 44.917 já foram preenchidas. Significa isto que, para a 2ª fase que hoje começa, sobram pelo menos 6.225 vagas, um número que poderá aumentar se houver desistências.
Se foste um dos colocados na 1ª fase de Acesso ao Ensino Superior desde ano, muitos parabéns! E boa sorte para esta nova fase!
[Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior]