Roger Plexico foi um dos nomes que passou pelo Vodafone Mexefest, e nós falámos com ele.
Não se sabe bem quem é, e é impossível ter certezas quando falamos de Roger Plexico. Certo é que ele – na pele de Slimcutz e de Taseh – esteve no Vodafone Mexefest para encher de música a sala Delta do Palácio Foz, e nós fizemos-lhe uma breve entrevista para te dar a conhecer um pouco melhor este projeto que junta agora, no seu primeiro longa-duração, o poder das rimas de Ace (Mind da Gap) ao som da música eletrónica.
Imagina que somos um leitor que já ouviu o nome Roger Plexico mas que não faz ideia do que se trata… Como me apresentarias o projeto?
O Roger nunca nos contou a sua história desde o princípio, mas sabemos que é um cidadão do mundo, um viajante que absorveu o máximo de experiências que lhe foi possível. É um apaixonado pela música, um senhor misterioso mas em quem podemos confiar.
O vosso primeiro longa-duração é a mistura ideal para quem gosta de hip-hop e para quem gosta de música eletrónica?
Podemos dizer que sim. Esses são os dois universos mais representativos do álbum, embora as pessoas que não consomem hip-hop nem eletrónica também possam encontrar algo que lhes toque.
Projetos como o vosso são o futuro do hip-hop? As rimas e o beat enquadrados na eletrónica? Ou o hip-hop mais tradicional continua a ter o seu espaço?
Em todos os estilos musicais há uma tendência para irem acontecendo mudanças, não tendo que haver obrigatoriamente uma passagem pela eletrónica. Mas claro que haverá sempre espaço para o mais tradicional. Nós sempre ouvimos um bocado, seja eletrónica ou não, e como tal acabamos por absorver algumas coisas que acabam por se misturar na nossa música.
Como foi a vossa experiência no Vodafone Mexefest? O que pensam do conceito do festival?
Foi uma ótima experiência. Desde o mercado da música independente, onde estivemos presentes com a Monster Jinx, até ao Palácio Foz, para onde preparamos um live act especial. Foi incrível ver a sala a encher e perceber que ainda há muita gente disposta a conhecer coisas novas. Gostamos bastante do conceito do festival, um evento muito bem organizado que mexeu com a música, com a cidade e connosco, que queremos lá voltar.
[Entrevista: Tiago Belim]
[Fotos: MEDIAsounds]