O Instituto Politécnico do Porto abriu no dia 11 de maio um novo espaço dedicado à criatividade nas áreas das artes, da cultura, da indústria e da sociedade civil.
Este espaço vai funcionar num prédio de três andares com terraço, onde anteriormente se situava a Fundação do IPP, e apesar de partilhar algumas das características de uma incubadora ou de um espaço de co-working, a Porto Design Factory não terá como objetivo criar startups. A ideia passa sim por formar pessoas, num ambiente informal e descontraído, onde a organização existe mas passa despercebida, e onde a variedade é rainha. A obrigação é apenas uma: partilhar conhecimento.
Lá dentro já trabalham, por exemplo, estudantes no desenvolvimento de um carro para participar na Fórmula Student, outros que desenvolvem impressoras 3D para uso doméstico, startups na área da inovação social, entre outros, num total atual de 12 a 15 projetos e 200 pessoas envolvidas.
Cada estudante que queira “viver” neste espaço deve retribuir dedicando 5% do seu tempo à casa, e o objetivo não é controlar esse número de horas, até porque o conceito de colaboração está bem presente na cabeça de todos os que para aqui vêm. Quanto à duração da estadia de cada projeto, não é contabilizada em tempo, mas sim em objetivos.
No próximo ano letivo terá início a pós-graduação de Stanford em desenvolvimento de produto, e a Porto Design Factory tem também projetos educativos com a Universidade de Aalto e com o CERN, além de aulas abertas e cursos livres.
[Foto: Porto Design Factory]