A Universidade de Coimbra (UC) inaugura esta segunda-feira, 21 de março, na cidade brasileira do Recife, a exposição “A Universidade de Coimbra e a Independência do Brasil”. A mostra reúne os registos documentais e bibliográficos da relação centenária entre a Universidade de Coimbra e o Brasil e estará em exibição até 31 de maio, na Galeria Massangana.
A iniciativa da UC surge em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco, a Associação Portuguesa de Imprensa e a Associação da Imprensa de Pernambuco, com o apoio da Embaixada de Portugal no Brasil e do Instituto Camões, e integra-se nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil (1822-2022).
“A Universidade de Coimbra está umbilicalmente ligada à história do Brasil: dela se diz que foi fundamental para que o país sul-americano nascesse e crescesse uno e indiviso. Enquanto na América Latina de domínio espanhol, as elites formadas em 25 universidades distintas deram origem a 18 novos países no decurso do século XXI, as 19 Capitanias-Gerais do território português na América do Sul mantiveram-se unidas, pois a grande maioria das suas elites (71,8% dos Ministros, Senadores e Conselheiros brasileiros entre 1822 e 1831) tinha estudado em Coimbra, na única universidade em funcionamento permanente no ‘império português’ até 1911.” Pode ler-se no comunicado oficial da Universidade de Coimbra.
A exposição que revela esta relação centenária estará em exibição, por agora, no Brasil, e a partir de setembro, em Portugal, na Universidade de Coimbra, com coordenação do Vice-Reitor João Nuno Calvão da Silva e do Diretor da Biblioteca Geral da UC, João Gouveia Monteiro, e curadoria de Ana Maria Leitão Bandeira e António Eugénio Maia do Amaral.
