Com a descoberta da molécula “Fator neurótico derivado do cérebro” foi dado um passo em frente no sentido da compreensão e resolução de problemas no canal de comunicação entre neurónios.
O estudo foi desenvolvido pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra e pelo Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Universidade do Minho (UMinho). A descoberta deste grupo de investigadores foca-se no sistema nervoso central, local onde o crescimento do axónio (canal de comunicação entre neurónios) é essencial.
Os investigadores utilizaram em ratos moléculas libertadas por células estaminais do cordão umbilical humano, notando que os axónios dos animais testados eram maiores do que os dos ratos normais. Descobriram também que sem a molécula “Fator neurótico derivado do cérebro”, o crescimento dos axónios era notoriamente inferior.
As aplicações principais desta descoberta são a doença de Parkinson, como menciona o título, mas também a esclerose lateral amiotrófica e lesões vertebro-medulares.
[Fonte: Sapo Lifestyle]