Entrevista | SITIO: O ponto de viragem
Foi — há uma década — que um conceito de rede desabrochou — pelo engenho de uma equipa de Arquitetos —, proporcionando “muito mais do que metros quadrados” e transcendendo “a simples gestão de secretárias“, que cultivam ecossistemas vivos e impulsionam impacto — em campos do saber inovadores.
Miguel Ricardo, General Manager, afirma — em entrevista — que “o futuro do trabalho constrói-se — em conjunto —, onde o talento floresce — sem carregar aos ombros o peso da jornada.”
Dedicando-se a “soluções”, a flexibilidade manifesta ser a bandeira prioritária. O equilíbrio — entre privacidade e socialização — cria espaços partilhados, que oferecem um “estilo diferente para produzir”?
Claramente.
A atuação assenta nas pessoas, mediante a redução da entropia — causada por obstáculos do quotidiano — e a execução de ambientes — promotores de encontros e debates de ideias —, acomodando zonas privadas, recintos — pensados para a mudança e renovação de mindset —, que fomentem a criatividade e a produtividade, e compartimentos — de concentração e silêncio.
Com 12 localizações — distribuídas por Lisboa, Porto, Guimarães, Gaia e Aveiro —, os hubs temáticos consolidam-se — como um epicentro essencial?
O objetivo de atrair experts, curiosos ou eventuais investidores — ao redor de uma temática comum — incorpora uma experimentação — orientada para uma vertente específica, como a fintech — para fomentar a partilha e a celebração de sinergias.
A dinamização de eventos faculta a inclusão de perfis heterógeneos — em estágios de maturidade distintos — e o contacto com conteúdos — de alto valor acrescentado.
Setúbal e Coimbra — enquanto polos académicos — serão as próximas “segundas casas”?
Hoje, pretende-se fortalecer a coesão e a edificação de estratégias — com entidades locais —, não prevendo uma expansão geográfica — a curto prazo.
Todavia — e a título de exemplo —, a colaboração — em Vila Nova de Gaia — com o Núcleo de Computação Gráfica e Multimédia e — em Guimarães — com o “Minho Innovation & Technology Hub” oportuniza a descentralização e a antecipação de tendências, auxiliando a formação, reconhecendo as perícias emergentes e entregando qualidade às regiões.
A filosofia de aprendizagem viabiliza autonomia. Que políticas disruptivas estabelecem para catalisar um rendimento próspero e um espírito de “jovem empreendedor”?
É de sublinhar que — embora o design estimule — as comunidades integrantes facilitam a aquisição de ferramentas — guiada pela curiosidade intelectual e pela ousadia crítica —, ultrapassando as fronteiras tradicionais do Ensino Superior.
A interação com profissionais — em sessões e workshops — gera círculos transformadores e de mentoria informal.
Portugal detém aptidão qualificada e vontade de “fazer acontecer”. A presença de empresas de renome prova o sucesso da premissa implementada?
Sim, nomeadamente as pioneiras no modelo cowork — a Microsoft, a NTT Data, a Accenture ou a Global Citizen Solutions.
Louvo o “AI Hub”, que fornece uma proximidade diária às startups, beneficiando o crescimento corporativo e o enriquecimento de mentes audaciosas.
Porém, a falta de investimento financeiro evidencia-se um fator limitante para o progresso de iniciativas promissoras, sendo basilar a instituição de apresentações ou talks de projetos — de grande potencial.
O “escritório virtual” disponibiliza morada fiscal e física, atendimento telefónico e receção de correspondência. As vantagens asseguram o início de vida de um negócio?
Os pequenos detalhes operacionais possuem uma repercussão significativa na conquista de credibilidade e na atenuação de processos — excessivamente — burocráticos, derrubando barreiras na conceção de riqueza e no posicionamento de serviços, que possibilitam a inserção no mercado e a retenção de astúcias.
“Techstars Startup Week” ou “Innovation Summer School”. A aposta — em atividades sociais — incentiva o networking?
Certamente.
O âmbito da missão efetivada engloba o convívio e a socialização para colmatar o risco de isolamento e solidão.
A organização de drinks, almoços e sunsets desempenha um papel importante no bem-estar, aumentando a felicidade e compondo um terreno fértil para escolhas decisivas e conscientes.
O balanço revela-se positivo. O ambicioso plano integrará áreas-chave, como a Inteligência Artificial ou o Web3?
Ao perspetivar um amanhã esperançoso, a evolução de resultados — ajustados às necessidades de cada esfera — enaltecerá a escuta ativa, que assegurará uma abordagem personalizada, propiciando uma performance profunda — em Tecnologia, Sustentabilidade e Economia.
O caminho trilhar-se-á — sempre — com os parceiros certos.