Lisboa celebra o 25 de abril (com concertos e exposições)
Lisboa prepara-se para celebrar o 25 de Abril com uma agenda cultural recheada. As Festas de Abril, que assinalam também o regresso da primavera, arrancam no início do mês e vão estender-se por vários espaços da cidade, com concertos, exposições, performances e visitas guiadas pensadas para todas as idades.
Este ano, a programação presta homenagem a Carlos Paredes, no ano em que se assinala o centenário do nascimento do músico. O concerto “Variações sobre Paredes”, considerado um dos momentos altos das celebrações, está marcado para 27 de abril, às 19 horas, na Praça do Município. O espetáculo conta com direção artística de António Miguel e Guimarães, e direção musical de Pedro Jóia, também responsável pela guitarra clássica. Em palco vão estar ainda Joana Bagulho (cravo), João Paulo Esteves da Silva (piano), José Manuel Neto e Bruno Costa (guitarra portuguesa), com a participação de Carlos Manuel Proença e Nuno Botelho (viola). A componente visual estará a cargo de António Jorge Gonçalves, que fará pintura e desenho ao vivo durante o concerto.
O Cinema São Jorge recebe entre os dias 24 e 26 de abril mais uma edição do Festival Política, que este ano se dedica aos 50 anos do PREC. A iniciativa vai focar-se nas “revoluções em curso” e inclui música, humor, exposições e conversas, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
Também o Museu do Aljube terá uma programação especial durante este mês. O destaque vai para o projeto musical “Anónimos de Abril”, de Rogério Charraz e José Fialho Gouveia, com a participação de João Afonso e Joana Alegre. O espaço acolhe ainda duas exposições: “Arquitectas da Liberdade”, patente até 30 de abril, e “Antes de ser independência foi luta de libertação”, que pode ser visitada até ao final do ano.
No Museu Bordalo Pinheiro, a personagem Zé Povinho será o protagonista de uma visita guiada marcada para dia 13 de abril, às 11 horas. A atividade tem o título “Há 150 anos a aturar o Zé” e propõe uma viagem pela história da figura criada por Rafael Bordalo Pinheiro. “Está mais vivo do que muitos que por aqui andam.”, lê-se na sinopse. A participação é gratuita, mas requer inscrição.