GrowLIFE: por um sistema alimentar mais sustentável
O projeto GrowLIFE, coordenado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), a FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e o Turismo de Portugal, promove um sistema alimentar mais sustentável a nível social, económico e ambiental.
De acordo com o comunicado da Ciências ULisboa, o Sara Magalhães, professora do Departamento de Biologia Animal e coordenadora do grupo de Ecologia Evolutiva (EE) do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), revelou que o o projeto tem a duração de cinco anos e é financiado pelo Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) no valor de €1.452.673,00.
Com início marcado para junho do próximo ano, vai atuar em Portugal Continental e tendo como base São Pedro do Sul, Mértola, Torres Vedras e Vila Nova de Famalicão e outros 12 municípos onde se localizam as Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal – Viana do Castelo, Porto, Lamego, Coimbra, Óbidos, Portalegre, Cascais, Lisboa, Setúbal, Portimão, Faro e Vila Real de Santo António.
“Informar os produtores agrícolas portugueses das práticas agrícolas sustentáveis existentes e auxiliá-los na mudança das suas práticas”, é o primeiro resultado que os cientistas esperam alcançar. O segundo foca-se na implementação de políticas locais que apoiem a criação e manutenção de iniciativas/práticas sustentáveis. O terceiro resultado e, por sua vez, o objetivo final é proporcionar informação aos consumidores sobre a importância e as vantagens de um consumo sustentável, de forma a garantir uma mudança de comportamento.
De acordo com os investigadores o GrowLIFE pode ter impacto noutros setores para além do setor que diz respeito ao sistema alimentar. Portanto, nesse sentido, promove o aumento da biodiversidade, a redução do desperdício alimentar; o desenvolvimento das áreas rurais, ao nível económico e social, bem como promove a saúde dos produtores e consumidores.