Aprovado projeto de 110 milhões € para transformar o setor agroalimentar português
O projeto VIIAFOOD, pretende impulsionar a transformação do setor alimentar português e aumentar a competitividade das empresas nacionais foi aprovado, no passado dia 23 de julho, pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e prevê desenvolver mais de 130 novos produtos, serviços e processos até 2025, em linha com as tendências nacionais e internacionais da alimentação saudável e da sustentabilidade. Na cerimónia esteve presente o primeiro-ministro, António Costa e a Ministra da saúde, Marta Temido.
Com um investimento global de cerca de 110 milhões de euros, o VIIAFOOD é financiado por cerca de 50% das “Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial”, tendo o PRR os restantes 50%, pelas empresas envolvidas. Estão envolvidas 29 empresas que se posicionam em diferentes áreas de atividade do setor alimentar e 20 entidades do Sistema Científico Nacional, associações do setor e laboratórios colaborativos com competências nas áreas de I&D aplicadas à área alimentar.
O Administrador da MC, empresa líder do consórcio, explicou:
O nosso país tem recursos e condições únicos que não podemos desperdiçar. Com o VIIAFOOD queremos elevar o setor agroalimentar português a um nível superior, em que as nossas empresas estejam capacitadas para intervir nos mercados externos de forma competente e com argumentos de peso. Há áreas de negócio para explorar e oportunidades de melhoria na forma como produzimos e fazemos chegar os produtos aos clientes, que temos de agarrar. Este é um projeto para impulsionar a economia nacional.
O que se pretende é que através da investigação e do desenvolvimento de novos produtos, os processos produtivos via novas tecnologias contribuem de forma mais sustentável e saudável, em linha com tendências de nutrição e sustentabilidade globais.
O Presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods, Amândio Santos, referiu que “o Pacto de Inovação VIIAFOOD é, sem dúvida, o maior movimento do setor agroalimentar português. Com um forte investimento das empresas, preconizando um setor mais competitivo, mais digitalizado e mais sustentável, esta iniciativa contribuirá para acelerar a recuperação e o aumento da resiliência da indústria nacional, objetivo central dos investimentos e dos apoios no âmbito do PRR. Sendo o setor alimentar um pilar da economia nacional, pelo peso que tem em termos de volume de negócios e exportações, é também essencial na vida das famílias portuguesas, pretendendo-se ter o consumidor mais próximo, na validação das apostas da indústria, e dos desenvolvimentos previstos, com os parceiros das entidades do sistema científico e tecnológico nacional”.