15 anos de investigação depois, um grupo de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra descobriu que é possível diagnosticar um doente com Esclerose Múltipla com 80% de certeza, avaliando um conjunto de oito proteínas específicas.
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória e degenerativa que afeta o sistema nervoso central e, normalmente, é difícil de diagnosticar, devido à diversidade de sintomas e não existem indicadores específicos para a doença. Por outras palavras, não há um método de diagnóstico específico. Cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com Esclerose Múltipla, sendo que em Portugal estima-se que a doença afete mais de 8 mil pessoas.
A equipa de investigadores considera que estes resultados
«constituem um avanço significativo para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico, ou prognóstico, para a Esclerose Múltipla. Além do mais, contribuem também para a avaliação de novas estratégias terapêuticas para esta doença».
Este estudo foi financiado pela National Multiple Sclerosis Society (EUA), Biogen (EUA) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) (Portugal).
Os resultados desta investigação estão publicados na reconhecida revista internacional Journal of Neuroinflammation. Se quiseres ler o artigo para mais informações, clica aqui.